Sicario 2 é realismo puro
É cinema bruto, áspero, frio e emocionante
Ah, esses americanos, raça que eu adoro amar e odiar, mas que tem no cinema e rock, sua expressão máxima de arte. Mais uma vez, os caras fazem um grande filme que esteve em cartaz nos cinemas de Teresina. Sicario 2 apesar de inferior ao primeiro, não fica nada a dever no assunto realismo e barbárie. É cinema bruto, áspero, frio e emocionante.
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Desta vez, os assassinos do bem ou do mal (depende da sua visão) Matt e Alejandro (Josh Brolin e Benicio Del Toro em interpretações corretas) estão juntos em uma ação secreta que envolve a filha de um chefão das drogas, Isabelle. Alejandro acaba se vendo em uma encruzilhada moral e suas escolhas podem acabar desencadeando uma sangrenta guerra de cartéis, ao mesmo tempo em que se afeiçoa por um futuro sicario (marginal em espanhol).
Claro que tudo dá errado e esses homens sem lei decidem como em um faroeste urbano se redimir nem que seja por poucos minutos de todos os seus atos. A fita é correta e nunca puxa o saco de ninguém, tá todo mundo errado nesta guerra de drogas e imigração ilegal : EUA e México, pena que o governo mexicano nunca aparece, talvez, o único erro do filme.
Mas tá tudo aqui; bem e mal misturados como um amálgama sem explicação. Ah, que saudade quando eu sabia quem era bandido e quem era mocinho. O primeiro filmão que vi em 2018.