Que planejamento que nada!

Que planejamento que nada!

Planejamento não é a palavra mais cultivada no setor público brasileiro. Mas, no caso dos governos de Wellington Dias, o descaso com o termo e especialmente com a prática que ele implica chega a ser desconcertante. A repetição de recadastramentos de servidores é só um exemplo. Mas não é o mais grave. Gritante mesmo é o que diz respeito aos investimentos de base no Piauí. Aí o governo Wellington faz ouvidos mocos até para documentos produzidos com o dinheiro do próprio Estado e já detalhado dentro do terceiro mandato do petista. Esse documento é o “Piauí 2050”, citado aqui, ontem, que foi contratado a peso de ouro no governo de Wilson Martins, que ainda posou para a foto com um resumo do estudo que lançava as bases para o Piauí dos 35 anos seguintes. Pois bem, o “Piauí 2050” ficou finalizado em 2015, e aí já foi Wellington quem posou para a foto recebendo 14 volumes que somam 2.828 páginas. O documento está no site da Fundação Cepro. Mas parece que nem Wellington nem nenhum outro membro do governo sequer folheou o estudo, um planejamento estratégico para o Piauí do futuro. O estudo tem especial atenção à infraestrutura, aí incluindo estradas, ferrovia, portos etc. Perdão, leitor, mas se você observar o recém-terminado terceiro mandato de Wellington, o governo festejou como infraestrutura a construção de calçamento. Uma piada. Talvez o cálculo estratégico de Wellington seja bem medido: pouco importa a transformação do Estado, produto de pura falácia. Importa mesmo o que rende votos na próxima eleição. Nesse quesito, o governo sabe ter planejamento. No mais, fica para 2050. Ou depois.

João Madison, o cabo eleitoral mais empolgado na eleição da Assembleia Legislativa, com o novato deputado coronel Carlos Augusto. Voto certo.

Olha só!

Gracinha Moraes Souza pula a cerca, mas nega.
Imagem que viralizou nas redes sociais mostra a secretária de Infraestrutura da Prefeitura de Parnaiba escalando a cerca de grades da sede da Estação de Tratamento da Agespisa, mas logo depois de entrevista, insistiu negando. 
“Não era eu, não”.

Explique-se

Geap é a de São Paulo. Nada a ver com a representação piauiense. 
Sobre isso, o gerente estadual, médico Aloisio Arcoverde, informa que aqui não há ingerência política.
Envolvimento de político deve ser só para a indicação.

Alô, Florentino!

Como o hospital do Mocambinho é estadual, a coluna encaminha a Florentino Neto a queixa da leitora de que tentou e não foi atendida por uma grosseira e mal educada nutricionista.

Sonegação

A coluna informou ontem que suplentes, que assumiram mandatos de deputado estadual durante o terceiro governo de Wellington Dias só se preocuparam em receber e gastar o dinheiro e, agora, estão às voltas com o Imposto de Renda. 
Um deles, como João de Deus, tem se queixado que está sendo cobrado em mais de R$ 400 mil.

Tem muito mais

Mas uma preciosa fonte acrescenta que não são somente os suplentes, mas até deputados e tantos quantos outros que foram nomeados para funções pensando que iam comer o do leão sem que o ‘rei da floresta, ops, da Receita, fosse atrás deles. 
Pois o leão está no calcanhar de todos os sonegadores.

Liseira geral

Agora, pergunta se de Deus ou os demais suplentes (que não declararam os recebios) tem pelo menos um pau para matar o gato?

Caso sério

O advogado e consultor tributário Joaquim Caldas Neto, escreve de São Paulo para dizer que acha que possivelmente, os suplentes não esqueceram de declarar o salário, mas sim as verbas "indenizatórias" ou "ajudas de custo" , que possuem reflexos tributários.
Porque a retenção na fonte é da própria Assembleia Legislativa.

Na fonte

E aí, Joaquim Caldas Neto vai direto ao ponto:
“Caso a Alepi tenha retido o valor do Imposto de Renda e não tenha recolhido, o seu gestor terá cometido o crime de apropriação indébita, do art. 11 da Lei n. 4.357/1964”.
E se o imposto não foi retido na fonte, isso gera uma responsabilidade tributária a Assembleia (art. 121 inciso II e art. 128 do Código Tributário Nacional).

Fim do mundo

O governo pagou R$ 11 milhões, no apagar das luzes de 2018 a uma empresa, denominada de Carnaúba, por supostos serviços ao Detran e o responsável por ela diz que nunca viu a cor desse dinheiro?
Fala aí, Fernando Santos.

É comigo?

O deputado estadual Francisco Limma (PT), diz que recebeu com surpresa decisão da justiça eleitoral que o condenou a inelegibilidade por abuso de poder econômico. Esta é sua segunda condenação.
Parece que a única surpresa é o deputado se dizer surpreso.

Triângulo amoroso

Em Parnaíba, um triangulo amoroso deu em dor de cabeça para um dos personagens da trama.
O marido terminou levando uma surra do pé de pano.

Bom de cama

A curiosidade em todo esse episódio amoroso é que a população de Parnaíba sabia que Joaozinho da Unimagem era bom de voto, não de cama. 
E ainda por cima, valente.

Alto lá!

O destemido vereador e secretário municipal Venâncio Cardoso mandou um direto e certeiro recado para o incandescente presidente do PT, Assis Carvalho: de que ele não manda no voto de sua mãe, a deputada Flora Izabel. Que já está prometido para Themístocles Filho.

O barco

Cheio de metáforas, Venâncio comparou o homem da tocha ao sujeito que não tem barco, mas que vai para a pescaria no barco do outro e, ainda assim, se dá ao desplante de querer mandar no barco. 
“O barco dele é outro”, disse o vereador.

Enquanto isso...

Flora Izabel está saboreando as delícias da praia. Pense na preocupação com o que Assis diz ou pensa querer.

Ping-Pong

O inelegível 

O jornalista Elivaldo Barbosa chega para entrevistar o secretário de educação do município, Kléber Montezuma sobre a possibilidade de ele ser candidato a prefeito de Teresina.

Elivaldo: “Secretário, o senhor vai topar o desafio?”
Kléber: “Não, eu sou só um técnico e além do mais, sou inelegível”.
Elivaldo (surpreso): “Mas, o senhor já foi condenado na justiça?”
Kléber: “Não, é porque eu não sei sorrir.”

Colaboração: Lucas Pereira

Expressas

A Faculdade Faete está com inscrições abertas até o dia 30 desse mês para o vestibular. As vagas são para os cursos de Direito, Administração e Sistemas de Informação.

A FMC lançou o edital de apoio aos blocos carnavalescos. Serão selecionados até 26 projetos, com um total de R$ 130 mil de incentivo.

O HGV fechou o ano de 2018 com uma produção de 13.481 cirurgias e mais 905 procedimentos no setor de Hemodinâmica.

Comente

Pequisar