Premido pelos aliados fisiológicos que arrumou para sua “governabilidade”, Wellington Dias começa a desbastar sua proposta de reforma administrativa, mantendo estruturas que custam caro e cuja relação custo-benefício é danosa ao Erário. Periga o governador transformar sua reforma administrativa em puxadinho, não obtendo êxito no propósito de passar a navalha em R$ 400 milhões na gastança que inviabiliza o Estado. Sabe-se agora que o governador, atendendo às pressões fisiológicas do MDB, vai manter o apêndice criado na Secretaria de Saúde, a tal Fundação Estatal Hospitalar, que se encarregaria única e exclusivamente de gerir o Hospital Getúlio Vargas, estabelecimento que não consegue pagar os residentes em Medicina. É lamentável que em vez de promover um enxugamento na estrutura administrativa, esteja o governador cedendo a gatos gordos da sua base aliada, todos pensando em suas guildas, sem levar em conta que o Estado carece atender a 3,2 milhões de cidadãos, que precisam da administração pública funcionando para que consiga ao menos manter serviços básicos de saúde, educação e segurança pública. A seguir cedendo para os fisiologistas, Wellington Dias corre o risco de estar administrando uma massa falida. Ou um pouco menos que isso.

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Gil Borges é ameaçado por caçador inconformado porque não pode matar marrecas (Foto: reprodução internet)

Operação pega Ciro

Ontem, a Polícia Federal deflagrou, talvez pela quarta vez, mais uma operação de busca e apreensão na casa de Teresina do senador Ciro Nogueira, em outros domicílios do senador em Brasília e em São Paulo. 
Parece ter havido aquele tipo de ação em que a montanha pare um rato.

Nadica

O curioso em tudo isso é que, depois de tantas idas e vindas nas casas do senador, a Polícia Federal está apenas e tão-somente gastando dinheiro público nessas diligências. Porque, já ensina a sabedoria popular, que quem quer pegar a galinha não diz xô!
O que faz a PF em casos assim é a espetacularização do nada. 

Sem provas

O que tinha que ser levado já foi na primeira operação e o que poderia ter ficado pode ter sido incinerado ou destruído. Ou seja, estão indo ao lugar errado procurar o que é incerto de lá ser achado.

Gastos

A impressão que fica é que o senador está gastando milhões com advogados, entre eles o famoso Kakay e não consegue se livrar do ‘japonês’ da federal às seis horas batendo à sua porta, por nada.

Ele sabia?

Outro dado curioso: a decisão da ministra Rosa Weber para a deflagração desta operação foi no dia 8 de dezembro, publicada no TJE dia 13 e a federal só recebeu dia 16, para, mais de dois meses depois, ter vindo deflagrar a operação.
Dá até para desconfiar que os investigados ficam sabendo antes. E pegam légua.

Lá vem!

Tem outro senador do Piauí que nessas horas põe as barbas de molho. Marcelo Castro está também investigado na Lava Jato por ter recebido R$ 1 milhão de propina, segundo os delatores. 

Batida 

Não se descarta a vinda dos ‘japoneses’ da federal para baterem à sua porta, as seis horas da manhã.
A qualquer momento.

Ameaça intrincada

O secretário de Fazenda de Parnaíba, Gil Borges, recebeu ameaça de morte. A ameaça se deu por escrito, através de um bilhete. Em princípio não se preocupou porque não conseguiu entender a caligrafia do sujeito que o ameaçou, o conhecido Edimazão do Estreito.

O texto

Olha só o texto ameaçador: “Giu Bogi mi laga di mão ô eu ti dor um tiro dentro da tua boca, que eu sô o Edimarzão do Estreito”.

Santuário

A coluna apurou que Edimarzão é caçador e, como tal, está proibido de entrar na fazenda de Gil Borges para matar as marrecas e outros animais silvestres.
O secretário mantém em sua propriedade um santuário para preservação desses animais.

Lei posta...

A vereadora Katiuscia Morais, de São Raimundo Nonato, conseguiu aprovar ontem um projeto de lei no mínimo curioso, para não dizer uma excrescência jurídica. 

... lei morta 

Pela proposta, lei municipal vai tratar de Fake News, impedindo a sua divulgação, preparação, compartilhamento e reprodução com sanções de natureza cível, vedando contratos e vínculos comerciais com o município.

Surreal

Além de não ser matéria de competência do município, por se tratar de direito individual, a matéria é inconstitucional, porque fere o direito à liberdade de expressão. E existe lei federal que pune os responsáveis pelas notícias falsas.

Prestígio

Júlio Arcoverde tomou posse ontem como secretário municipal de Esporte e Lazer com a presença de muitos colegas deputados estaduais e de todo o time de secretários de Firmino Filho.

Tudo bem

Licenciado do cargo para exercer a função de secretário, Júlio discursou dizendo que é um homem realizado e que estava ali para dar sua contribuição para uma área que conhece e gosta, o esporte. O novo titular da Semel foi presidente do River no tempo em que o Galo ganhava campeonato. Não é o caso atual.

Ping-Pong

Bondinho de ouro

Profícuo cronista teresinense, João José de Andrade Ferraz, brindou seus eleitores com uma história que colheu numa revista. Como o “causo” estava em meio à sua crônica publicada na edição de domingo do Diário do Povo, içamo-lo para nossos leitores. Ferraz conta que os jogadores Jamir e Fábio Baiano estavam na concentração lendo a revista “Caras” e travaram um diálogo bem interessante.

Fábio: “Jamir, esse cara é rico mesmo. Olha só a casa dele...”
Jamir: “Não conhece? É o Abílio Diniz, dono do Pão de Açúcar”.
Fábio: “Eu não sabia que os bondinhos davam tanto dinheiro”.

Publicado originalmente em 14 de junho de 2004.

Expressas

A prefeitura tem usado suas redes sociais para fazer a divulgação do Corso, inclusive com normas da festa.

Uma norma escrita: não se permitem armas e bebidas de garrafas de vidro, além de objetos pontiagudos e armas de fogo.

Outra campanha bacana é a que pede que as mulheres sejam respeitadas. O lance é não se fazer assédio.