Boletim da SACE alerta para risco de novas inundações ao longo do Rio Parnaíba

Várias famílias já estão alojadas e assistidas pela Defesa Civil e outras, ainda sob risco

Por Carlos Sousa, 09/04/2024 16:26 - Atualizado às 17:15

O Boletim de Monitoramento de riscos do SACE, sobre a Bacia do Rio Parnaíba em Teresina, divulgado nesta terça-feira (9), sinaliza informações essenciais sobre o estado atual e as previsões dos níveis dos rios na região. Após as fortes chuvas dos ultimos dias e vários alertas com algumas inundações, a preocupação dos orgão de monitoramento é quanto às famílias que moram nas áreas mais próximas do rio Parnaíba.

Foto: Arquivo/Reprodução

Rio Parnaíba

De acordo com as análises do SACE, o nível de alguns pontos da bacia do rio, pode subir de maneira súbita e se faz urgente a atenção redobrada nos habitantes dessas áreas e nos eventuais planos de resgate e acomodação.

Confira a situação atual de cada ponto:

Rio Parnaíba em Barão de Grajaú: Nível Atual: 528 cm / Nível Previsto: 530 cm

Rio Parnaíba em Teresina CHESF: Nível Atual: 555 cm / Nível Previsto: 562 cm

Rio Parnaíba em Luzilândia: Nível Atual: 651 cm / Nível Previsto: 674 cm

Rio Parnaíba em Coelho Neto: Nível Atual: 451 cm

Rio Marataoan em Pedrinhas/Barras: Nível Atual: 798 cm / Nível Previsto: 820 cm

Rio Longá em Esperantina/Esperantina: Nível Atual: 737 cm / Nível Previsto: 740 cm

Rio Poti em Faz. Cantinho II/Teresina: Previsão para as próximas 16 horas: 6.74 m

Avisos e Previsões:

A previsão indica que o nível do Rio Poti em Teresina atingirá aproximadamente 8.20 m nas próximas 10 horas.

O nível do Rio Parnaíba em Coelho Neto pode ultrapassar os 500 cm nas próximas horas.

O gerente de operações argumentou ainda que o nível do rio Parnaíba já subiu em torno de um metro e deverá subir mais nas próximas horas.

De acordo com declarações do Gerente de Operações Defesa Civil de Teresina, Marcos Rolf, as famílias que residem nas proximidades da comporta do Poti Velho, precisarão ser realojadas por conta do risco de inundações.

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Fonte: SACE/Defesa Civil