Aumento de armas no Piauí acompanha crescimento na taxa de homicídios no Estado

O período de explosão da violência no Piauí coincide com mandatos de Bolsonaro e Wellington Dias

Por Redação do Portal AZ,

O Atlas da Violência do Ipea, divulgado na terça-feira, indica que entre 2017 e 2022, o Estado teve um aumento de 155% no número de armas e uma expansão de 41,6% na taxa de homicídios por 100 mil moradores. 

Embora o Piauí siga com a menor taxa de homicídios no Nordeste (25,2 por 100 mil residentes), o Estado está, diz o Ipea, trafegando na contramão dos vizinhos, que estão reduzindo esse indicador negativo.

Foto: ReproduçãoArmas

 

Segundo o Ipea, o crescimento da violência medida pela escalda de mortes violentas é atribuída ao aumento do poder bélico das facções criminosas que têm se instalado sobretudo no litoral do estado, aliando-se a pequenas gangues locais e incentivando a disputa armada pelo controle do tráfico de drogas na região.
Num cenário de banditismo crescente, a cidade de Cajueiro da Praia experimenta o inferno de um surto de violência. O Ipea diz estão no litoral do Piauí as três maiores taxas do estado: Cajueiro da Praia (138,2), Luís Correia (114,2) e Ilha Grande (97,0), além de Parnaíba (47,5), a maior cidade depois da capital Teresina (40,4), na mesorregião Centro-Norte Piauiense.
A ação das facções criminosas também fez crescer a violência em Piripiri, que tem uma taxa de 56,5 homicídios por 100 mil moradores – duas vezes mais que a taxa do Piauí.
No Piauí, a exemplo de Pernambuco e Sergipe, o Primeiro Comando da Capital (PCC) é a maior facção criminosa em atuação no Estado.

Fonte: Portal AZ

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