Piauí participa de projeto de monitoramento de barragens do Estado

O estado passará por uma avaliação da segurança das barragens de maior expressão

Por Redação do Portal AZ,

O Piauí foi escolhido para participar de um estudo mais detalhado das condições de seus reservatórios. A proposta faz parte de um projeto piloto, sobre segurança de barragens, desenvolvido pela Agência Nacional de Águas (ANA) com Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do qual o estado faz parte.

“Iniciamos uma avaliação da segurança das barragens de maior expressão do estado, as de maior capacidade. Teremos a ajuda de uma das maiores autoridades em segurança de barragens no Brasil, o engenheiro civil Ruben José Cardia, que é consultor da ANA e vai coordenar os trabalhos”, afirma Marcos Reis Felinto, diretor de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

A avaliação vai abranger cerca de 30 reservatórios (Foto: Semar)

A avaliação está sendo realizada com o apoio de imagens de satélite e vai abranger cerca de 30 barragens dos 208 reservatórios identificados pela Agência Nacional de Águas, sejam elas reservatórios naturais ou açudes construídos pelo homem. “Vamos analisar a situação de manutenção, se há risco de rompimento, e prioritariamente aquelas que se localizam próximas a rodovias e povoamentos humanos e que tenham mais de 20 hectares”, explica o engenheiro Ruben José Cardia.

Técnicos da Semar serão capacitados para realizarem uma fiscalização mais detalhada dos reservatórios do Estado e como parte do projeto serão desenvolvidos folders e cartilhas voltados aos órgãos responsáveis por barragens, como Idepi, Dnocs e prefeituras, com orientações de regularização e manutenção dos reservatórios.

O projeto vai fortalecer o Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas (Progestão), firmado entre a Semar e a Agência nacional de Águas, que busca fortalecer a gestão de recursos hídricos por meio do cumprimento de metas definidas pelos órgãos gestores estaduais de recursos hídricos e aprovadas pela Agência e pelos respectivos conselhos estaduais de recursos.

Com informações da Semar

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