Acusado de matar “sereia” é condenado a 22 anos de prisão

O crime aconteceu em 2021, por brigas de facções rivais. Na ocasião, a adolescente, de 17 anos, foi para um encontro marcado pelo assassino, que filmou toda a ação

Por Rayfran Junior,

O Tribunal Popular do Júri de Teresina decretou nesta terça-feira (7), condenação de Igor Rodrigues de Sousa, conhecido como Lucas Ryan, a 22 anos e 2 meses de prisão, além do pagamento de multa de R$ 150 mil. O criminoso matou e enterrou Gizele Vitória Silva Sampaio, de 17 anos, em uma cova rasa. O crime aconteceu em março de 2021, e o homem foi enquadrado como homicídio qualificado (feminicídio) e ocultação de cadáver.

Foto: Reprodução/Redes SociaisAdolescente é morta e enterrada em cova rasa por membros de facção em Teresina
Adolescente é morta e enterrada em cova rasa por membros de facção em Teresina

Os restos mortais de Gizele foram encontrados em uma cova próxima ao dique do Rio Poti, na região do bairro Mocambinho, Zona Norte de Teresina, em maio de 2021, após sua família reportar seu desaparecimento. O caso ganhou notoriedade após imagens circularem nas redes sociais, mostrando a vítima com uma arma apontada para a cabeça e em uma cova rasa.

Durante o julgamento, Igor Rodrigues negou ser o responsável pelo assassinato, alegando que embora tivesse marcado um encontro com Gizele pelas redes sociais e a esperado próximo à sua residência no dia do desaparecimento, não encontrou a vítima na data.

Igor se tornou suspeito após ser mencionado por Joyce Ellen, de 16 anos, também vítima de homicídio na época, em um vídeo em que ela aparece gravando sua própria cova. Nas imagens, a adolescente é questionada sobre o paradeiro de Gizele e aponta Igor, conhecido como Lucas Ryan, como o responsável.

De acordo com o Ministério Público do Piauí (MPPI), o acusado apresentou várias versões diferentes do crime durante os interrogatórios, inicialmente negando conhecer a vítima e depois alegando ter marcado um encontro com ela no dia do crime, mas afirmando que ela não compareceu. No entanto, testemunhas afirmam que Gizele foi vista pela última vez entrando no carro de Igor.

A investigação revelou que a motivação do crime foi uma disputa entre facções criminosas rivais. A facção à qual Igor pertencia ordenou a morte de Gizele ao descobrir que a menina tinha um relacionamento com um membro de uma facção rival. 

Vale ressaltar que, o e-mail registrado nas redes sociais de Igor continha o termo "psicopata" em seu nome de usuário, juntamente com números que fazem referência ao grupo criminoso do qual ele fazia parte.

Fonte: Portal AZ

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