DPCA investiga abandono de bebê recém-nascido no lixo de igreja em Teresina

A criança foi encontrada por fiéis e levada ao Hospital do Promorar. Ela recebeu os primeiro cuidados médicos, passou por exames e ainda está internada na unidade de saúde

Por Rayfran Junior, 19/06/2024 08:55 - Atualizado às 09:16

O caso do bebê recém-nascido abandonado e encontrado em uma sacola de lixo dentro da igreja São João Batista, no bairro Parque Piauí, zona sul da capital, passou a ser investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Teresina.

Foto: Divulgação/Redes Sociais

Enfermeira da maternidade divulga foto com bebê encontrada

Segundo informações apuradas, o DPCA recebeu o boletim de ocorrência da Central de Flagrantes e já começou a coletar informações. Os policiais já foram encaminhados para ir a campo e colher as primeiras informações sobre o ocorrido, analisando câmeras de seguranças, ouvindo testemunhas e colher os depoimentos.

Foto: Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ DPCA

DPCA

A bebê foi encontrada por fiéis da igreja dentro do lixo no dia 13 de junho. A professora Albertina Gonçalves, uma das pessoas envolvidas no resgate, relatou que populares viram uma mulher já idosa deixando a criança no local. Logo em seguida, a criança chorou e os fiéis da igreja, junto com o padre, resgataram a bebê e levaram para o Hospital do Promorar.

Na maternidade do hospital, a bebê recebeu cuidados iniciais, foi higienizada e passou por exames essenciais, e continua internada recebendo os cuidados médicos. O Conselho Tutelar foi acionado e está acompanhando de perto o caso.

Caso nenhum membro da família for localizado, o conselho informou que a criança será encaminhada para acolhimento institucional. A bebê então irá para um abrigo, onde a justiça decidirá qual será o destino dela.

A DPCA segue as investigações para localizar a família do bebê e identificar a pessoa que a abandonou. O crime configurado é abandono de incapaz, cuja pena pode variar de seis meses a três anos de prisão. Se o abandono resultar em lesão corporal grave, a pena pode aumentar para um período entre um e cinco anos. A polícia ainda não divulgou os prazos para a conclusão do inquérito.

Fonte: Portal AZ