Rumos e rumores

Rumos e rumores

Nos últimos tempos, por mais de uma vez, tem-se discutido as dificuldades da polícia do Piauí por falta de meios e condições de trabalho. Outras vezes, existe a reconhecida carência de mão de obra, ou material humano, incapaz em qualidade e quantidade para dar vazão no combate à criminalidade, cada vez mais crescente. Entretanto, fica difícil se aceitar erros primários, como, por exemplo, o verificado no âmbito da Secretaria de Justiça, firmado na transferência de um assassino confesso, autor de um latrocínio, de um presídio em regime fechado para uma penitenciária em regime semiaberto apenas por mero ‘erro administrativo’.  Ainda que o juízo de primeiro grau tenha reduzido a pena de Wallison Jhonattan, um dos matadores do major Mayron, essa condição não permitia a sua transferência para a penitenciária Major Cesar. E, assim, pelo ‘descuido’ de agente da penitenciária de São Raimundo Nonato, o assassino foi transferido para o regime semiaberto para, oito dias depois, conseguir fugir. O caso do major Mayron é um exemplo dessa situação, que mostra a falha pelos seus setores subalternos. Nesse caso, apesar do reconhecimento de determinados favores da lei importarem em redução da pena imposta pela juíza da 10ª Vara, nada pode justificar que o preso, que deveria se encontrar recolhido a uma penitenciária no sul do estado, apesar de constar no sistema como recolhido ao cárcere São Raimundo Nonato, nele não mais se encontrava, demonstrando uma aberração que foge da instância judiciária que o condenou, e, até mesmo do tribunal que manteve a sua condenação, e por isto, a manutenção da prisão como consequência. Ou, em um outro caso que a coluna antecipa para o Judiciário: existe um caso rumoroso, de um perigoso assaltante de bancos e carros fortes, que teve a prisão revogada (medidas cautelares diversas da prisão), e somente já não está em atividade (leia se, na prática de novos crimes violentos), porque a justiça do Maranhão o mantém recolhido na penitenciária de Pedrinhas. Como se não bastasse essa liberalidade que foi equivocadamente concedida pela Justiça do Piauí, existe uma outra situação que o favorece. O preso, de nome Clauton, responde a outros processos no Piauí, e, em pelo menos um deles, existe um mandado de prisão em aberto, simplesmente porque uma pequena falha, ou erro de uma letra, ou a ordem do nome da respectiva genitora, faz por onde a polícia ou a justiça não o alcancem. Por essas e outras, fica sempre a dúvida se os amontoados de erros que se repetem são efetivamente descaso, desleixo, ou as histórias rumorosas é que permitem dar rumos diferentes a esses e tantos outros casos de justiça que acerta no topo, mas a base nem sempre acompanha a mesma competência e seriedade.

Deputado Evaldo Gomes preside hoje, audiência Pública para discutir duplicação das rodovias federais em Teresina (Foto: Lucas Sousa  / Portal AZ)

Polícia!

Continua foragido Rodrigo Quixaba, o animal que agrediu com socos Eliete, a árbitra do jogo de futsal, na Universidade Federal do Delta, em Parnaíba, de que ele participava. 
Descontrolado porque ela o expulsou, após briga na quadra, o sujeito acho mais fácil agredi-la. 

Brasil!!!

Anteontem, se divulgou que a juíza Júnia Feitosa havia reduzido a pena dos assassinos do major Mayron. Ontem, outra espetacular notícia: um dos bandidos, Wallinson Jhonatan, fugiu da penitenciária.
E o mais inusitado: mesmo tendo sido condenado por latrocínio, um crime qualificado, ele estava em regime semiaberto, na penitenciária major César.

Aí tem!

Mas isso só ocorreu por conta daqueles corriqueiros ‘erros administrativos’ que se comete na administração penitenciária.
Ele cumpria pena na penitenciária de São Raimundo (coisa estranha, tendo praticado o crime em Teresina) e de lá foi transferido dia 23 de maio para a Major César.
E não deu outra, fugiu dia 31, oito dias depois.
Sabe Deus se por facilidade no próprio presídio.

Erros corriqueiros

O Juiz das Execuções penais e, também, o Ministério Público, precisam investigar esses erros administrativos que tem sido recorrentes nos presídios do Piauí. 
E, também, procurar saber se as transferências de presos de uma penitenciária para outra, tem a sua assinatura. 

Memorandos 

Até porque já se denunciou que as transferências são feitas por um simples memorando da gerência da Secretaria de Justiça. 
Lembram do famoso bandido o Batman, que foi transferido do presidio de Altos, sob escolta, para fazer sexo na Casa de Custódia?
Ele estava sustentado por um simples bilhete de um gerente.

Nova postura

Wellington Dias mudou o discurso em relação à reforma da previdência. Agora diz que a reforma não é uma ‘bala de prata’ que vai resolver o problema das contas públicas.
Ele disse em Brasília que Bolsonaro não conseguirá aprovar as mudanças no sistema de aposentadorias sem o apoio dos governadores.

Aperto de caixa

Essa nova postura do governador do Piauí lembra aquela máxima do sujeito querer criar dificuldades para vender facilidades. 
O problema é que enquanto engrossa a voz contra o projeto da reforma, o governador esquece que precisa de ajuda mais que Bolsonaro. 
Seu aperto é de caixa, e no varejo.

Despreocupado

Wellington Dias já afirma que seria melhor que os Estados ficassem de fora da reforma da previdência. O petista, que já começou sua minirreforma por aqui, diz que posteriormente os Estados se adequariam ao que for aprovado no Congresso Nacional.

Mais uma

Agora é a vez da maternidade Sigefredo Pacheco, de Campo Maior, para expor o caos no setor de saúde estadual. 
O CRM a interditou.

Negócio

O empresário Ney Paranaguá vendeu a operadora de plano de saúde Uniplan. Não se sabem detalhes do negócio, mas foi uma transação de grande monta. Ele segue com sua bem sucedida empresa de TI, a Infoway.

Liquidantes

Agora já se sabe por que estão sendo nomeados diretores liquidantes em algumas secretarias: é que esse pessoal precisa dar cabo de contratos e obrigações feitas pela recua de órgãos extintos pelo Wellington Dias em sua quarta reforma administrativa. 
E aí, já viu, se deixar furos nesses negócios.

Transparência

O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí comentou sobre a ação movida pelo partido Novo para que sejam públicos os gastos com pessoal.
O deputado afirmou que o portal da transparência já existe e é diariamente atualizado, dizendo que faltou aos integrantes do novo o trabalho de ir procurar.

O ruim de ser oposição

A deputada Teresa Britto (PV), aproveitou a primeira sessão da CCJ com o deputado Júlio Arcoverde como presidente para reclamar que seus projetos não andavam na casa.
A parlamentar esquece que esse é um dos castigos de ser oposição.

Audiência Pública 

O deputado Evaldo Gomes convida para audiência pública a ser realizada hoje sobre a situação das obras de duplicação das BRs 316 e 343.
O parlamentar que era da oposição e voltou a ser governo vai atuar como, agora que mudou de lado?

Divino

Iniciadas em 30 de maio, as festividades do Divino Espírito Santo, em Oeiras, serão encerradas domingo próximo, quando se celebra o Pentecostes, quando se celebram a missa solene da festa, pela manhã, e a de encerramento, no começo da noite, seguida de procissão.

Ping-Pong
Grampo telefonico

O vaqueiro Joãozinho liga para Marcos Damasceno para falar sobre o grampo telefônico da Dilma. O vaqueiro quer logo saber do escritor como é que isso ocorre?

Damasceno: “Eles conseguem saber o que a gente fala ao telefone...”
Joãozinho: “Ave-Maria, já pensou se eles soubessem o que tu fala do Michel, do Cunha, do Moro e da Grobo?!”
Damasceno: “E se a Maria Pretinha soubesse o que tu fala do cabaré dela, hein!?”.

Expressas

O deputado estadual Georgiano Neto apresentou uma sugestão de projeto de lei ao governador para que ele conceda isenção fiscal aos motoristas de aplicativos na capital.

Nesse domingo (09), a Orquestra de Violões de Teresina será a atração do projeto Concertos Matinais, do Palácio da Música. A apresentação será a partir das 11h com entrada livre.

A Adapi prorrogou a campanha de vacinação contra a Febre Aftosa. O novo prazo vai até 15 de junho para imunização e dia 30 corrente para certificação.

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