A lei e o precedente

A lei e o precedente

A nova lei anticorrupção do governo Bolsonaro é um tiro no pé dos investigadores do Ministério Público, dos Tribunais de conta, das Controladorias, e de todos os órgãos que pretendem seguir o caminho da moralidade e da probidade da gestão pública. De afogadilho, mas com acertos prévios entre os políticos que comandam o País, os deputados aprovaram o substitutivo da lei de improbidade administrativa vigente, que traz como principais mudanças o favorecimento ao mau gestor, ficando quase impossível a condenação de qualquer um deles. Adentrar no íntimo de cada um, enquanto agente responsável pelo dinheiro público, e ainda identificar a intenção ou não de praticar o crime  passou a ser o fator preponderante para que a punição possa ocorrer, uma vez que a lei aprovada aboliu a hipótese culposa de prática do delito, que se torna mera infração administrativa, impunível, na prática. O prazo prescricional, por outro lado, que faz por onde a contagem do tempo de cessação do poder de investigação se inicie a partir de quando se deu a própria investigação, dá mostras de que o jogo de cena para a plateia é pífio, para não dizer deplorável, porque ao aumentar de cinco para 8 anos, ou 14, na prática, favorece os trabalhos dos bons advogados que conseguirão procrastinar as investigações e o processo, ao tempo de serem alcançados pela prescrição dinokser se punição do estado juiz. O mau gestor recebe a investigação quase como um prêmio, até porque existe até terrível previsão de punição do investigador, no caso de absolvição do acusado no âmbito da justiça criminal. Enfim, criou-se uma aparente confusão de terminologias, mas, os artífices dessa ideia são exatamente os líderes que apoiam o governo Bolsonaro, e o centrão dá as mostras de quem manda no governo, ao ponto de rasgar uma das bandeiras bolsonaristas, de combate à corrupção, agora quase legalizada por uma lei que, ao final, terá que ser sancionada pelo presidente. Será que Bolsonaro vai colocar a sua chancela em uma lei que vai contra tudo o que ele defendeu até aqui? Se assim o fizer, estará claro que Bolsonaro não apenas compactua com a corrupção, mas também que a roubalheira não saiu do governo. Apenas os investigadores se tornarão impedidos de processar e punir  os maus políticos e gestores do dinheiro do povo. Este é um precedente perigoso que pode desmontar de uma vez as últimas expectativas positivas de controle da moralidade por parte do atual governo.

Major Elizete: ate parece que nessas blitz ela transforma as operações em verdadeira diversão (Foto: reprodução)

O sigilo sobre Firmino

Não foi a família do ex-prefeito Firmino Filho que requereu ou pediu que o inquérito policial que apura a morte dele fosse colocado em segredo de justiça.
Então, se não foi a família, por que o inquérito está sigiloso. E, afinal, o que escondem.

Para que o sigilo?

Se a morte do prefeito foi em consequência do fato de que ele jogou-se do prédio, não caberia o sigilo.
Já está na hora de divulgarem o resultado dessa investigação, para que a população não se volte contra a polícia, o Ministério Público e a própria Justiça.
Afinal, o que há ainda para se investigar?

Quem é o juiz?

O delegado que apurou os fatos todos sabem quem é.
Quem é o representante do ministério Público e quem seria o juiz a quem coube decidir. Ou não decidir nada.

Quebra do sigilo

A família deve pedir uma solução e, por extensão, solicitar a quebra do sigilo.

Viva a major!

Major Elizete Lima está bombando no Tik Tok, com quase 200 mil seguidores.
Num vídeo, onde ela aborda pessoas num carro, são mais de 421 visualizações.
E não seria diferente. Comandante do 13º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, ela troca o confortável gabinete pelas ações que desenvolve nas ruas.

Socializa

Ela mesma comanda as blitz de ruas, socializa com a comunidade, sem aquela postura autoritária de um policial quando se vê no contato com as pessoas comuns.
Com todo respeito, a loirinha se garante, pois humaniza as relações do poder de polícia com o povo.

Waldinar

Faleceu ontem, o engenheiro Waldinar Serra e Silva.
Através da psicóloga Juliana Serra e Silva, os pêsames da coluna extensivos a toda a família.

Confirmado

A secretária da Semest, Gessy Fonseca, confirmou ontem em entrevista ao Portal AZ a sua pré-candidatura ao Governo do Piauí nas eleições de 2022.
Ela disse que disputará o cargo de governadora a pedido da executiva nacional do PSC.

3ª via?

Parece que Gessy está pouco preocupada com o que o seu chefe Dr. Pessoa pensa sobre 2022. Mas ela deixa claro que o seu  desejo é tornar-se uma 3ª via na disputa estadual que deverá ter como possíveis candidatos, Rafael Fonteles (PT) e Ciro Nogueira (PP).
Perguntou se Pessoa a apoia?

Por falar nisso

O deputado estadual Marden Menezes declarou que o retorno do ex-prefeito de Teresina, Silvio Mendes, reforça o desejo do PSDB de concorrer às eleições majoritárias no Piauí.
O médico também vendo sendo apontado, caso concorra, como uma possível 3ª via entre a polarização de candidatos do PT e PP.

Operação Faroeste

Eita que a operação Faroeste rende!
Ontem a PF prendeu um sujeito que seria operador de um juiz para vender sentenças na Bahia.
A batida policial foi na cidade de Barreiras.

Entenda

A Faroeste envolve magistrados (da Bahia e do Piauí), grileiros de terras e até advogados.
O STJ prendeu e afastou desembargadores na Bahia e, o principal idealizador do esquema, o cônsul da Guiné matutino dos Santos, muito conhecido de autoridades do Piauí, inclusive togadas.

Comando Vermelho

A coisa tá séria em Parnaíba. Há suspeitas de que fações do Comando Vermelho estejam atuando na cidade e seu entorno, com armas pesadas, expulsando os bandidos nativos.

Execuções

Eles estão matando pessoas que acham ser de quadrilhas de bandidos.
Circula vídeo nos grupos de WhatsApp que mostra a ação do bandido na esquina da agência lotérica com o armazém Paraíba, no centro de Parnaíba.
Armamento pesado.

Até logo

O governador maranhense Flávio Dino anunciou ontem em suas redes sociais que está deixando o PC do B.
Pelo visto o partido só vai ficar com os sem votos.

Seletivos

A Prefeitura de Morro do Chapéu do Piauí lançou processos seletivos simplificados. Há 108 vagas para os cargos de níveis fundamental incompleto e completo, médio, técnico e superior. Os salários variam de R$ 1,1 mil até R$ 12 mil.
As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas até hoje, de forma presencial na sede da prefeitura. 

Mais vacinas

O Piauí recebe hoje 21.200 doses da vacina CoronaVac e 36.270 do imunizante da Pfizer. A previsão é que o voo, com as doses, pouse no aeroporto Petrônio Portela, às 15h30.
Os imunizantes do Instituto Butantan são para a primeira e segunda dose. Já as vacinas da Pfizer são para primeira dose.

Faustão fora da Globo

Por essa nem os colunistas especializados em televisão esperavam.
A TV Globo rescindiu o contrato de Fausto Silva e decidiu antecipar sua saída, que só estava prevista para dezembro.
Sem poder ao menos se despedir dos telespectadores, Fausto deixa a emissora após 32 anos.

Nova era

O Domingão passa a ser apresentado por Tiago Leifert, o do BBB, até a estreia do novo projeto de Luciano Huck, que desistiu de disputar à presidência da República, e optou por continuar na Globo.
No lugar do Faustão, claro.

Ping-Pong
Não olha para mim

Eleitor aflito chega para José Maria Alkmin, agoniado com a conta da maternidade.

Eleitor: “Doutor Alkmin, meu filho nasceu. Eu estava desprevenido e não tenho dinheiro para pagar o hospital”.
Alkmin: “Meu caro, se você que sabia nove meses antes do parto foi pego de surpresa, imagina eu que só agora soube”.

Contado no livro de folclore político de Sebastião Nery.

Expressas

A Defensoria Pública do Estado do Piauí prorrogou o regime de trabalho remoto até o dia 30 de junho de 2021. A medida consta na Portaria Conjunta assinada pelo defensor público geral, Erisvaldo Marques dos Reis.

A Justiça determinou que a Prefeitura de Barras, no Piauí, disponibilize informações diárias sobre a vacinação contra a covid-19 na cidade. 

Informações devem constar lista com nome, grupo prioritário e data da vacinação, para garantir a transparência e controle social da vacinação. 

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