'Trolls 2' chega aos cinemas com mensagem sobre diversidade

A animação 'Trolls 2' apresenta questões sociais em linguagem infantil e perpassada de musicalidade

Por Correio Braziliense,

Com a premissa de “o filme mais feliz já feito”, Trolls 2 chega aos cinemas nesta semana. A sequência da animação traz a líder dos trolls, Poppy, que descobre a existência de mundos diferentes, cada um representado por um gênero musical: rock, sertanejo, funk, reggaeton, k-pop, entre outros. No entanto, uma ameaça surge e pode destruir os ritmos. Assim, a herdeira do pop e os amigos embarcam em uma aventura na tentativa de salvar o mundo da música.

(Foto: DreamWorks Animation LLC/ Divulgação)

Com lições essenciais e temas profundos, o longa-metragem ressalta a beleza e a importância da diversidade, do respeito e da riqueza da diferença, trazendo questões de leituras raciais, étnicas e partidárias, dentro de uma linguagem infantil. Em contrapartida, a obra cai no estereótipo ao retratar o rock como vilão na trama.

"Acho que a mensagem pode ser amplificada para muita coisa e a gente precisa dela nesse momento. A mensagem da escuta, principalmente falando da Poppy, minha personagem. Ela precisava escutar um pouco mais e enxergar um pouco além do que ela estava enxergando", conta Jullie, a cantora, atriz e dubladora por trás da troll protagonista, que, na versão em inglês, é interpretada por Anna Kendrick.

Hugo Bonemer volta dublando Tronco, que, na versão original, tem a voz de Justin Timberlake. O ator pontua que o filme traz a percepção de que as pessoas acham que estão fazendo tudo certo, mas sem querer estão sendo vilãs. "O Cooper, por exemplo, era um estranho na vila do pop. Já na do funk, ele é um príncipe, um herdeiro e traz uma referência muito forte de Wakanda", comenta Bonemer.

A produção é marcada por uma série de canções conhecidas que embalam a trilha sonora: Just wanna have fun, Wannabe, Just sing e Gangnam style. Além de Jullie (Poppy) e Hugo Bonemer (Tronco), dão vozes aos personagens Simone, da dupla com Simaria (Delta D) e Hugo Gloss (Guy Diamante).

É a primeira vez que a sertaneja encara um trabalho no cinema. "Não tive nenhuma preparação, mas durante a gravação, tive dois diretores maravilhosos que me ajudaram em tudo. Tanto na dublagem como no musical. Confesso que foi um pouco difícil, mas no final deu tudo certo, e espero que a galera curta muito o resultado. Amei dar voz à personagem, ver o resultado do trabalho e, com certeza, toparia dublar outras vezes", declara Simone Mendes.

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