Salles vai a ofensiva contra garimpos para aliviar pressão por Amazônia

Salles tenta emitir sinais que reduzam a pressão econômica e internacional

Por Poder 360,

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobrevoou na 4ª feira (5.ago.2020) uma operação contra garimpo ilegal na terra indígena Munduruku, no Pará. Salles tenta emitir sinais que reduzam a pressão econômica e internacional à qual o governo brasileiro está submetido por causa de sua política ambiental.

Salles vai a ofensiva contra garimpos para aliviar pressão por Amazônia (Foto:SérgioLima)

Ele pretende estar em mais operações do tipo, sempre na Amazônia e levando consigo jornalistas. No momento há outras duas em estudo. O Poder360 cobriu a ação in loco, a convite do ministério. Também viajaram ao local na comitiva de Salles profissionais de TV Bandeirantes, CNN Brasil e revista Veja.

Investidores internacionais e nacionais passaram a pressionar o governo para reforçar a preservação ambiental. Declaração de Salles em reunião ministerial realizada em abril teve repercussão negativa. O vídeo do encontro foi divulgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em inquérito aberto após a saída de Sergio Moro do governo. Na ocasião, Salles afirmou que o governo deveria aproveitar o fato de a mídia estar focada na cobertura da pandemia de covid-19 para ir “passando a boiada” em temas “regulatórios”. Ele nega ter referido-se a práticas ilegais. Diz que defendia simplificar a desburocratizar normas.

Garimpos (Foto:SérgioLima)

“A presença do ministro do Meio Ambiente junto com sua equipe do Ibama é 1 recado claro de que não há qualquer tentativa nossa de impedir fiscalização”, disse Salles. “Nós somos muito cobrados na questão da fiscalização por uma visão errada de que tínhamos proibido a fiscalização”, declarou ele.

A operação visa a desmantelar pontos de garimpo ilegal, abundantes na terra Munduruku. Sobrevoando a área é possível vê-los às centenas. Indígenas participam da extração irregular de ouro. O Ministério do Meio Ambiente estima que sejam retirados 700 kg do metal precioso da região mensalmente.

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