Ministro Nunes Marques lidera divergência contra Gilmar e anula soltura de presos

Os julgamentos ocorreram no plenário virtual e se encerraram às 0h de quinta-feira

Por CNN Brasil,

Apesar da derrota no julgamento da liberação dos cultos religiosos durante a pandemia no plenário do Supremo Tribunal Federal nesta semana, o ministro Nunes Marques conseguiu derrotar o ministro Gilmar Mendes na Segunda Turma da corte após abrir uma divergência que acabou por reverter decisões de Gilmar que soltaram presos pelo juiz da 7ª vara Federal Criminal do Rio de janeiro, Marcelo Bretas.

Ministro Nunes Marques lidera divergência contra Gilmar e anula soltura de presos (Foto: Fellipe Sampaio / SCO - STF)

Foram três decisões em habeas corpus (157.972, 191.068 e 176.004) referente a investigados em operações da Polícia Federal que foram presos, mas depois soltos por Gilmar Mendes.

Os julgamentos ocorreram no plenário virtual e se encerraram às 0h de quinta-feira. Gilmar Mendes deu o primeiro voto pela manutenção da soltura dos investigados e foi acompanhado por Ricardo Lewandowski. Depois, Nunes Marques abriu a divergência e foi seguido por Carmen Lúcia e Edson Fachin.

Com isso, foram revogadas as solturas do empresário Arthur Pinheiro Machado, alvo da Operação Rizoma; Josemar Pereira, alvo de uma fase da Lava Jato que investigou pagamento de propina a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro; e Luiz Arthur Andrade Correia, conhecido como Zartha, alvo de uma operação que investigou a manipulação de mercado para favorecer operações de interesse de Eike Batista.

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