Servidor do Governo do Piauí recebeu quase 20 anos sem trabalhar

O Estado que agora pune o servidor com demissão, evidencia descuido em verificar seus pagamentos salariais

Dois empregos 

O nível de desorganização do estado do Piauí em certas circunstâncias pode ser chamado de insano. Pelo menos é isso que se pode considerar ante o fato de que um professor da Uespi, que também tinha contrato com a Secretaria da Educação, recebeu salários durante 16 anos sem que ninguém se desse conta da irregularidade.
O professor se chama Sérgio Romualdo Lima Brandim, da Universidade Estadual, mas que entre 2005 e 2021 recebeu seus salários como professor da rede pública de ensino básico da Secretaria da Educação. 
Nesta semana, após um muito tardio inquérito sobre abandono de emprego, Brandin foi demitido.

Foto: ReproduçãoWellington tenta maquiar os números que abobalhe são favoráveis. Mas é outro que não ajuda o seu candidato em Teresina
Wellington Dias e a bagunça administrativa onde o professor recebia sem trabalhar

O Estado foi omisso 1

Em publicação sobre o caso, no Diário Oficial, o Estado informa que o processo que resultou na demissão do servidor teve início “com o pedido de informações originado da Corregedoria Geral datado de 30/07/2021”.  
Mas o servidor informou no curso do Processo Administrativo Disciplinar que em 2005 pediu desligamento da Seduc.

O interrogatório 

Segundo o relatório do processo, “o próprio servidor em seu interrogatório confirma afastamento das atividades inerentes ao cargo de professor, vinculado a Secretaria de Estado da Educação do Piauí, desde o ano de 2005, portanto aproximadamente 19 (dezenove) anos.”

O Estado foi omisso 2

Assim, o Estado que agora pune o servidor com demissão, evidencia descuido em verificar e auditar de modo recorrente seus pagamentos salariais. No relatório do inquérito que embasa punição ao servidor, informa-se que entre 2005 e 2022 Brandim “continuou percebendo a remuneração sem se dirigir a SEDUC-PI.”
O servidor informou no âmbito da investigação que "não reparou mais" nos valores depositados, achando que como se tratava de pagamento do estado, achou que seria uma coisa só, uma vez que é também professor da UESPI.

A bagunça do Wellington Dias

Punido, o servidor se beneficiou do pouco caso com que a administração pública do Piauí trata (ou tratava) casos dessa natureza. 
Convém lembrar que o período em que o professor foi favorecido pela bagunça administrativa que lhe possibilitou receber sem trabalhar por quase duas décadas coincide com o período em que, na maior parte do tempo, o Piauí esteve sob a gestão do agora ministro Wellington Dias.

Se for na Alepi encontra 

Se houvesse esse rigor na investigação com que identificaram o professor, seguramente irão achar milhares de servidores que recebem sem jamais terem aparecido em seus empregos. 
Porque essa parece ser a prática no Estado, notadamente na Assembleia Legislativa. 

Marajás de Amarante 

Assessores com salários de mais de R$ 10 mil estão se multiplicando na Terra do Poeta Da Costa e Silva, no Médio Parnaíba. 
Ontem circulou na imprensa o nome de 10 felizardos que estão com os contracheques polpudos, o mesmo número do Partido do Pré-Candidato a Prefeito apoiado pela atual gestão do Município Professor Adriano da Guia, que por sinal é um desses marajás.
Já estão falando que é uma forma de propaganda extemporânea.

Dois Pesos Duas Medidas

Chama a atenção que ocupantes de cargos iguais tem salários completamente diferentes.  
Tem desde secretário que ganha mais de R$ 17 mil até secretário que ganha apenas algo em torno de R$ 7 mil.

Lista seleta 

Começa com a primeira dama do município, Ana Tercia Teixeira que, além do cargo decorativo, também bate ponto na Secretaria de Saúde do município onde tem gratificação maior, por exemplo, que os ocupantes de  cargos semelhantes em cidades como Teresina, Picos ou Floriano. A privilegiada ganha, por mês, mais de R$ 19 mil, brutos.
Com os descontos recebe mais de R$ 14 mil.

Lei contra a depressão

Uma lei estadual publicada nesta semana institui no Piauí a Campanha de Conscientização sobre a Depressão na Infância e na Adolescência.
A campanha será um conjunto de atividades e mobilizações relacionadas ao enfrentamento do transtorno da depressão, a ser realizada em serviços de saúde.
A lei resulta de projeto de autoria do deputado estadual Marcus Vinícius Kalume, do PT.

Sem campainha

A famosa “campa” que sinaliza o fim ou começo de aula e intervalo para recreio em escolas pode estar com seus dias contatos no Piauí.
É que uma lei estadual publicada na terça-feira determina a substituição dos sinais sonoros nos estabelecimentos de ensino públicos e privados do estado do Piauí para não gerar incômodos sensoriais aos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Transtorno do Processamento Sensorial - TPS.


E como vai ser?


A lei sancionada pelo governador Rafael Fonteles não específica  o que as escolas devem fazer para sinalizar o fim ou começa de aulas e do intervalo.
Mas determina que os estabelecimentos de ensino terão o prazo de 120 (cento e vinte) dias para se adequar às novas regras.
A lei sancionada pelo governador Rafael Fonteles (PT) é uma ideia do presidente da Assembleia, deputado Franzé Silva, também petista.

Utilidade pública

É de autoria do deputado estadual Fabio Novo, candidato do PT a prefeito de Teresina, a lei estadual Nº 8.343, de 15 de abril de 2024, que reconhece de utilidade pública da Associação de Fomento à Cultura Parnaibana, com o nome de fantasia Grupo Cultural Lumiar.

Foto: ReproduçãoNum encontro casual no restô Bela Cintra, em São Paulo, o governador Rafael Fonteles,  Pedro Maranhão e o advogado Washinton Torres
Num encontro casual no restô Bela Cintra, em São Paulo, o governador Rafael Fonteles, Pedro Maranhão e o advogado Washinton Torres

Escritório de lazer 1

Nos anos 70 - até meados dos 80 - o governo do Piaui tinha escritórios de representação em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. 
À exceção do de Brasília, pelas demandas no Governo Federal, os de São Paulo e Rio representavam um grande presente para quem ali trabalhasse.  

Foto: ReproduçãoRafael Fonteles falando em São Paulo sobre o que o Piaui tem para investimentos
Rafael Fonteles falando em São Paulo sobre o que o Piaui tem para investimentos

Vida de luxo 

Além do salário diferenciado, com direito a carro e até ajuda de custo para a moradia, os escritórios não representavam nada, não captavam nada, mas era o emprego mais cobiçado para os piauienses amigos dos governadores da época. 
Produtividade, entretanto, zero. 

A história se repete 

Hoje, se vê o governo do Piaui abrindo sua representação em São Paulo, através da InvestPiaui, outro bezerro de ouro que já fincou o pé, ou a marca, até em alguns países. 
Tudo as custas do tesouro e respaldada no discurso do investimento. 
Por ora, só os salários maravilhosos e as promessas de investimentos. Promessas. 

O candidato isolado 

Ícaro Carvalho , filho de Assis Carvalho, apesar do entusiasmado apoio do governador Rafael Fonteles,  não cresceu nas pesquisas. Amarga a lanterna desde sempre.
Sem apoio oficial, o pré-candidato a prefeito Dr. Hailton, do Solidariedade, lidera todas as sondagens eleitorais.

Mais um escândalo 

A prefeita da cidade de Brasileira Carmem  Gean volta a mídia, de forma escandalosa, claro. Firmou contrato com a investigada distribuidora de medicamentos Distrimed de quase R$ 2 milhões. 
 

Foto: ReproduçãoCarmen Gean e a licitação com empresa investigada pela PF
Carmen Gean e a licitação com empresa investigada pela PF

 Veja só 

A cidade de Brasileira, com 9 mil habitantes, licitando 150 mil comprimidos de metiformina, ainda que se todo mundo fosse diabético ainda ia sobrar muitos comprimidos. 

Crônica do Eugênio “Gurgueia”
 
Não é justo uma parte do Brasil submeter, forçar outra parte ou outras partes à sua vontade com base em resultados eleitorais presidenciais tão divergentes entre as regiões brasileiras a cada eleição presidencial e diante de um atual território brasileiro tão continental, tão gigante, tão grande, tão imenso e tão diverso, tão diversificado, tão díspar, especialmente em termos de índices socioeconômicos das regiões brasileiras. Para quê querermos insistir em sermos parte do Brasil, se o Centro-Oeste, o Sudeste e o Sul do país não nos quiserem como parte brasileira...?! Não sejamos nós nordestinos e os nortistas motivos impeditivos. Num país que não luta, não guerreira por caráter, honra e dignidade e outros bons princípios e valores, como o Brasil, e que aceita tudo "goela a baixo" não serei eu, este ainda brasileiro antes de possível redivisão territorial brasileira, que lutarei em guerra de secessão contra irmãos brasileiros nossos que queiram mais liberdade, mais prosperidade...! Você lutaria numa guerra fratricida (entre compatriotas, irmãos) tão injusta assim...?!

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