Implante de válvula aórtica transcatéter: Um avanço no tratamento cardíaco

Procedimento cardíaco através de cateterismo é menos invasivo e substitui cirurgia de peito aberto

Por Carlos Sousa,

No hospital Prontomed Adulto, médicos do setor de hemodinâmica realizaram com sucesso o primeiro implante de válvula aórtica por meio do procedimento conhecido como Implante de Válvula Aórtica Transcatéter (TAVI). Essa técnica inovadora oferece uma alternativa menos invasiva à cirurgia tradicional de peito aberto, trazendo benefícios significativos para a recuperação pós-operatória.

Foto: ReproduçãoDa esquerda para a direita Dr. Antenor Portela e Dr. Antonio Luiz do NascimentoDa esquerda para a direita Dr. Antenor Portela e Dr. Antonio Luiz do Nascimento

O procedimento, realizado em um paciente de 82 anos, substitui a necessidade de uma cirurgia mais invasiva, proporcionando uma recuperação mais rápida e eficaz. De acordo com o cardiologista Antonio Luiz do Nascimento, o TAVI é particularmente recomendado para casos que afetam a válvula aórtica, oferecendo uma opção mais segura em comparação com a cirurgia aberta.

O Implante de Válvula Aórtica Transcatéter é realizado de forma minimamente invasiva, através de um procedimento de cateterismo vascular. Essa abordagem reduz os riscos associados à cirurgia tradicional e oferece uma alternativa mais segura, especialmente para pacientes idosos e comorbidades.

Segundo o cardiologista intervencionista Antenor Portela, o sucesso do procedimento é atribuído não apenas à técnica avançada, mas também ao alto padrão dos equipamentos e à competência da equipe médica do hospital. O procedimento foi realizado com anestesia local e leve sedação, demonstrando a eficácia e segurança do TAVI.

O caso, considerado de alta complexidade, destacou a capacidade da equipe médica em lidar com desafios significativos, garantindo um resultado bem-sucedido e beneficiando diretamente o paciente. O avanço do TAVI representa uma importante evolução no tratamento cardíaco, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais segura para pacientes em situações de alto risco cirúrgico.

Fonte: Antenor Portela

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