APL celebra coletânea Literária de A. Tito Filho; Funeral do Papa

APL celebra lançamento da coletânea do Concurso Literário A. Tito Filho, reunindo jovens vozes da Rede Estadual

APL celebra lançamento da coletânea do Concurso Literário A. Tito Filho, reunindo jovens vozes da Rede Estadual

Nelson Neri
Acadêmico Nelson Nery Costa

A Academia Piauiense de Letras realiza, neste sábado (26), às 10h, a solenidade de lançamento da obra Concurso Literário A. Tito Filho – Poesias, Contos e Crônicas dos Estudantes da Rede Estadual de Ensino do Piauí, resultado de uma parceria profícua com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e o Conselho Estadual de Cultura. A publicação, organizada pelo acadêmico Nelson Nery Costa e pelo escritor e professor Cineas Santos, reúne os textos classificados no concurso que homenageia o centenário de nascimento do acadêmico, jornalista e intelectual A. Tito Filho.

A obra se apresenta como um caleidoscópio da sensibilidade juvenil, reunindo narrativas, versos e reflexões criadas por estudantes da rede pública estadual — talentos que revelam, já tão cedo, domínio da linguagem, imaginação literária e espírito crítico. Cada texto, a seu modo, sinaliza que a literatura continua sendo um território fértil de descobertas, voz e permanência.

A presença conjunta da Academia Piauiense de Letras, da Secretaria de Estado da Educação e do Conselho Estadual de Cultura na realização desta obra tem profundo simbolismo. A. Tito Filho, além de se dedicar com paixão à atividade literária no Piauí, foi presidente da APL, presidente do Conselho Estadual de Cultura e secretário de Educação do Estado — cargos nos quais deixou marcas duradouras de compromisso com o saber, a cultura e a formação de leitores.

“A Academia se engrandece ao acolher esta obra em seu acervo. Um livro como este, que emana da juventude e da escola pública, é mais que uma publicação: é um ato de resistência cultural, de estímulo à leitura e à escrita, de revelação de talentos que devem ser celebrados. Este lançamento reveste-se de um significado ainda mais especial por integrar as comemorações do centenário do acadêmico A. Tito Filho, cuja vida foi inteira dedicada à cultura, ao ensino e à literatura.”

A publicação marca mais um passo da Academia Piauiense de Letras no compromisso com a valorização da produção intelectual jovem e com a democratização da palavra escrita, reafirmando seu papel como guardiã da memória e incentivadora das novas gerações de escritores piauienses.

Funeral e sepultamento do papa Francisco são realizados neste sábado

Velório do Papa Francisco
Velório do Papa Francisco

Após três dias de velório aberto para visitação e homenagens de fiéis ao papa Francisco, o Vaticano celebra, na manhã deste sábado (26), a Missa de Exéquias, que marca o primeiro dia do Novendiali – nove dias de luto e orações em honra ao pontífice.

A celebração eucarística acontece no átrio da Basílica de São Pedro. Ao final, ocorrem os ritos da Última Commendatio e da Valedictio, despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias.

Ao menos 250 cardeais, além de bispos, padres, irmãs e irmãos religiosos participam da missa de corpo presente. O caixão de madeira e zinco, selado na noite de sexta-feira (25), foi colocado no átrio da Basílica, em frente ao altar.

“Diante dele, uma multidão, que deve chegar a centenas de milhares de pessoas, vindas de todas as origens geográficas, sociais, políticas e culturais, prestará suas últimas homenagens”, destacou a Santa Sé.

“Essa multidão diversificada representa a Igreja de Francisco, aquela que acolhe ‘todos, todos, todos’, como ele repetia incansavelmente”, acrescentou o Vaticano, em comunicado.

A celebração é acompanhada pelo coro da Capela Sistina.

Após a celebração, o caixão será levado para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, onde acontece a cerimônia de sepultamento. O cortejo fúnebre percorrerá uma distância de cerca de 4 quilômetros pelas ruas de Roma.

“Essa jornada permitirá que os fiéis se despeçam de seu bispo por um caminho que ele costumava fazer para rezar diante do ícone da Virgem Salus Populi Romani antes e depois de cada uma de suas viagens apostólicas e, até mesmo, recentemente, após suas internações”, destacou a Santa Sé.

Os nove dias de celebrações eucarísticas em sufrágio do pontífice morto serão marcados por missas no período que se inicia este sábado e segue até 4 de maio, sempre às 17h (horário local), na Basílica de São Pedro, com exceção da Missa da Divina Misericórdia, que será neste domingo (27), às 10h30 (horário local), na Praça de São Pedro.

STF condena mulher que pichou estátua a 14 anos de prisão

condena Debora
STF condena Débora

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta sexta-feira (25) a 14 anos de prisão a cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, acusada de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e de pichar a frase "Perdeu, mané" na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede da Corte.

A condenação a 14 anos por cinco crimes foi obtida pelos votos dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin votou pela condenação a 11 anos, e Luiz Fux aplicou pena de um ano e seis meses de prisão.

Com o fim do julgamento, a cabelereira está condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

Após a publicação da decisão, a defesa de Débora poderá recorrer da decisão. Ela está em prisão domiciliar.

Divergência

O julgamento foi suspenso no mês passado por um pedido de vista do ministro Luiz Fux, que devolveu o caso para julgamento.

Na manifestação proferida hoje, Fux votou pela condenação a um ano e seis meses de prisão somente pelo crime de deterioração de patrimônio tombado. O ministro absolveu a acusada dos crimes contra a democracia.

"O que se colhe dos autos é a prova única de que a ré esteve em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023 e que confessadamente escreveu os dizeres “Perdeu, Mané” na estátua já referida", justificou o ministro.

Após o voto de Fux, Moraes publicou um adendo ao seu voto para reafirmar que ela participou dos atos golpistas e também deve ser condenada pelos crimes contra democracia, não só pela depredação.

Segundo Alexandre de Moraes, Débora confessou que saiu do interior de São Paulo, veio para Brasília e ficou acampada em frente do quartel do Exército para participar dos atos golpistas.

en"Débora Rodrigues dos Santos buscava, em claro atentado à democracia e ao estado de direito, a realização de um golpe de Estado com decretação de intervenção das Forças Armadas”, afirmou o ministro. 

Defesa

No início do julgamento, os advogados afirmaram que receberam o voto do ministro Alexandre com "profunda consternação". Segundo a defesa, o voto pela condenação a 14 anos de prisão é um "marco vergonhoso na história do Judiciário brasileiro".

Fonte: Agência Brasil.

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