Um caso do passado

Um caso do passado

Ainda hoje tem gente, certamente por maldade e leviandade, postando em redes sociais a informação de que, quando secretário de Educação (Governo Zé Filho, em 2014), o advogado Alano Dourado, teria comprado livros irregularmente, no valor de R$ 6 milhões. Depois de tudo investigado, comprovou-se, entretanto, que Alano não pagou nem um real para a empresa contratada. Ao contrário, exigiu um caução de R$ 300 mil para garantir a entrega. Nesse mesmo processo, Alano Dourado exigiu que a Controladoria Geral do Estado (CGE) acompanhasse o recebimento dos livros. Por isso os cem mil livros foram entregues para o Estado. Mesmo assim, não foi pago nada pra empresa e ele não devolveu o caução de R$ 300 mil. Também foi exigido que os correios distribuíssem tudo que foi recebido. Se essa moda dos correios pegasse, seriam desmontados muitos esquemas de recebimento de material fantasma, garante o advogado. Pelo que foi apurado, resta provado que essa informação falsa é a única coisa que conseguem levantar contra ele. Mas, há de se convir que o Estado não pode penalizar a iniciativa privada. Se a empresa produziu e entregou o material pactuado, teria todo o direito de receber, até porque tudo foi feito transparentemente. Então, só se depreende que o Estado foi injusto com o fornecedor, já que recebeu a obra, a distribuiu e não pagou nada por ela; e também os maledicentes até hoje praticam injustiça com o advogado espalhando a prática de uma ilegalidade que ele não cometeu. Em 2014 essa coluna já noticiava que Alano surpreenderia pelo seu trabalho e preparo. É o que está acontecendo. Talvez por isso tenha sofrido tantos ataques ao longo de carreira. “Contra mim só há fuxicos, tanto que a PF nunca bateu à minha porta e eu durmo tranquilo”, conclui o advogado.


Chamego de iniciantes. Eles andam em carro aberto (ferindo a lei de trânsito), passeiam pelas ruas de um povo completamente indiferente e, também, dividem o mesmo espaço na mesa de trabalhos (Foto: Rômulo Piauilino / PMT)

O boi de piranha

O deputado Júlio Arcoverde, presidente do Progressistas, anunciou ontem que Mão Santa pode ser candidato do PP ao Senado em 2022.
Ano passado, uma conhecida figura vaticinava que Ciro Nogueira apoiaria Mão Santa para prefeito, em sua reeleição, em 2020, indicando seu vice e, por fim, o convenceria a sair candidato ao Senado em 2022.
Pois é, segundo o vaticínio, para derrotá-lo e ficar, finalmente, com a prefeitura Parnaibana. Sem a Gracinha. 

Meio a meio

Isso é administração compartilhada ou falta de noção do cargo que ocupa?
Na foto, vê-se o prefeito José Pessoa Leal dividindo a cabeceira da mesa de reuniões com o seu vice Robert Rios Magalhães, que ali, pelo protocolo, teria assento apenas como secretário de Finanças.
A presença na condição de vice seria facultativa.

Prazo de validade

Como se dizia antigamente, esse chamego vai durar pouco.
E, como em muitos casos, sempre termina com tiro porrada e bomba.
Queira Deus que nesse, não.

Litigio de terras

Uma liminar concedida pelo desembargador José Francisco Nascimento serenou os ânimos – por enquanto – dos grupos que já se armavam até os dentes, com escoltas armadas vinda de Pernambuco, em torno da posse de terras em Ribeiro Gonçalves.
Tudo começou após liminar concedida no final do ano pelo desembargador Jose Ribamar Oliveira, que hoje, toma posse na presidência do TJ-PI.

Briga antiga

Oliveira, com a sua contestada decisão, segundo entendeu a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja do Piauí) reacendeu a briga de dez anos, com ameaça de um conflito armado. 

As emendas rendem...

O Senador Roberto Rocha, do Maranhão, não gostou nem um pouco quando soube que o também senador Weverton Rocha, do mesmo Estado, distribuía facilidades de angariar recursos federais para dezenas de municípios, tratando seus aliados maranhenses como sendo ele alguém forte no governo Bolsonaro.

...Fuxicos, intrigas e confusão

Ocorre que o Weverton é árduo opositor do presidente Bolsonaro, e por ser assim,  facilidades encontradas por Weverton junto aos diversos Ministérios foi tema de uma reunião de emergência entre o senador Roberto Rocha e o presidente da República.

Guerra política

Roberto se queixou a Bolsonaro da desenvoltura do colega nos órgãos federais, denunciando que Weverton se beneficia do governo que ao mesmo tempo critica dia e noite.

Guerra política 2

Consta que Bolsonaro mandou suspender tudo que tenha a chancela  de Weverton Rocha sob o argumento que seu governo não pode funcionar fazendo a dureza da lei aos aliados e as facilidades para os inimigos.

Guerra política 3

Sem o governo federal, Weverton está sem ter o que oferecer para seus aliados prefeitos no interior.
E, segundo dizem seus aliados, é isso que Rocha quer. Para, exatamente, ocupar o seu lugar.

Lá vem!

A polícia maranhense deve bater à porta de um bacana do Piauí que transportou pelo menos seis mulheres em avião particular para uma grande farra em São Luís. Das seis, uma o denunciou por agressão física.
Descobriu-se, ainda em São Luís, que o avião não é dele, pois há muito o moço está quebrado que nem o arroz que pilava.
Mas ainda posa como se rico fosse.

Pássaros exóticos

A polícia ambiental apreendeu pássaros exóticos, mas não tem onde colocá-los. Nem no Ibama, que seria o local mais adequado. Aquilo lá, até parece abandonado.
Pior é que tem ONGs que se interessam para adotá-los, mas terminam fazendo lucrativos negócios com os animais.

Alô! Alô!

Ontem, a coluna divulgou que animais estariam morrendo no Zoo de Teresina por ação de gente do próprio governo. Ninguém, até então, se pronunciou. Seja para confirmar ou desmentir.
O silêncio parece confirmar tão terrível situação.

Acordo soturno

O tenebroso em tudo isso é que parece existir um acordo com a empresa que demonstrou interesse na Parceria Público Privada. Que não quer ter despesas com a alimentação dos animais.
Essa situação precisa ser apurada.

Casa caiada

Enquanto internamente o Zoobotânico  de Teresina está desmoronando, não se pode dizer o mesmo do lado de fora.
Trabalhadores capricham na pintura do muro.

Gavião real

O Zoobotânico está fechado para o público e, pelo que conta Tony Rodrigues, o governo proíbe a entrada de jornalistas.

O substituto

Um espécime dessa ave, a maior da América, estaria sendo trazida do Maranhão para substituir o exemplar morto.

O muro

O governo estadual nada falou sobre a informação de que haveria uma redução proposital de alimentos para os animais do Parque Zoobotânico com o objetivo de levá-los à morte por inanição.
Em vez disso, subiram o muro para impedir que jornalistas fossem ver se é verdade ou não a informação que circula há dias em grupos de mensagens.

Harpia

Ontem, informou-se que a harpia (gavião real) que vivia no parque também morreu.

Parque aquático

Já se fala que a empresa que vai assumir tem planos de transformar o  Zoo em um parque aquático.
Nada de safári visual ou coisa do gênero.

Alberto Silva

Se assim for, trata-se de mais uma obra desfeita do ex-governador Alberto Silva. O Zoobotânico foi concebido para ser um local de contemplação, estudo e preservação.
Pode virar uma versão interiorana do Bech Park.

Quer ‘se aparecer’...

É cada uma que aparece em início de mandato!
O prefeito de Alvorada do Gurgueia, Lécio Gustavo (MDB), distribuiu foto despachando em uma mesa improvisada debaixo de uma tenda, no meio do tempo. Justificou que nem sede a prefeitura tem.
Naturalmente jogou a responsabilidade do suposto desmonte da cidade no antecessor.

Cadê a competência?

Das duas, uma: ou o prefeito Lécio Gustavo quer “se amostrar”, como se diz no popular, ou não agiu bem.
Pois pronto,  Lécio conseguiu seus 15 minutos de fama de forma pejorativa, porque se tivesse outra visão, com a autoridade de prefeito, teria armado sua barraca numa sala ou casa mobiliada.

O que se passa? 

Como é que um gestor, que em cinco dias de mandato, não consegue alugar sequer uma sala e colocar lá uma mesa e umas cadeiras para atender à população?
Menos, prefeito, menos!

Ping-Pong 
Democracia e peru

Do livro Folclore Político, de Sebastião Nery:
Em 1968, durante o AI-5, o advogado Sobral Pinto é preso em Goiânia. O coronel que o interroga faz força para ser simpático.

Coronel: “Dr. Sobral, afinal de contas nós pensamos igual”.
Sobral Pinto: “Nada disso. Eu não quero tirar sua liberdade e o senhor está tirando a minha”.
Coronel: “Mas nós dois queremos democracia”.
Sobral Pinto: “Também não. A democracia que quero é um governo escolhido pela Nação. A democracia que o senhor quer é um governo escolhido pelo senhor e imposto à nação”.
Coronel: “Já entendi. A diferença é que o senhor que uma democracia liberal e eu quero uma democracia à brasileira”.
Sobral Pinto: “Meu senhor, à brasileira, só peru”.

Expressas

O secretário estadual de Turismo, Flávio Nogueira Júnior, vai propor ao Governo do Piauí o adiamento das festividades de carnaval dentro do Estado. 

Em entrevista ao Portal AZ, Flávio revelou que sugeriu a mudança da data comemorativa para o mês de junho, em conjunto com as festas juninas, formando assim um único evento. 

A Sesapi assegurou que haverá insumos como seringas e agulhas para a campanha de imunização contra a covid-19 em todo o Estado.

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