Teresina já está no clima?

Vamos mudar dá água pro vinho?

De pré-campanha? De campanhas irregulares e fora de época? De movimentação política? De possível mudança? Certo mesmo é a cidade cheia de obras. Parece que finalmente a equipe que administra a cidade resolveu se unir e deixar os fuxicos e fofocas de lado. Enquanto outros somente articulam o que faz a gestão atual? Trabalha, trabalha e trabalha. E quem anda dizendo isso? O povo. A rádio peão enfatiza aos quatro cantos do mundo que a grande região do Dirceu e não somente ela, nunca viram um volume tão grande de obras em andamento. Mas nenhuma instituição séria fechou acordo com a “administração das Pessoas”? Cuidado; em ano eleitoral tudo é possível. Afinal de conta o que as mantém firme e de pé (as instituições)? Eles estão sempre do lado onde o “vento sopra” e parece que o vento está soprando a favor do atual administrador de Teresina. Pois o que pensam neste momento (as grandes instituições), os outros somente se articulam e nada de realizações que povo possa realmente percebe? Que país é este? BRASIL!

Vamos mudar dá água pro vinho? Na reflexão do XVI Domingo do Tempo Comum, de acordo com o Jesuíta Padre César Augusto, SJ; a Palavra, de acordo com a parábola, poderá ser comida pelos pássaros, poderá cair entre as pedras e não criar raízes e, finalmente, poderá cair entre os espinhos e morrer sufocada. A demora na realização das promessas de Deus possibilita aos discípulos e a nós, entrarmos em crise. Percebendo essa situação, Jesus conta para eles e para nós, a parábola das sementes. A Palavra de Deus é, em si mesma, boa e, se bem apresentada, produzirá muitos frutos; mas isso não depende só da Palavra; depende também das diversas situações em que se encontra o terreno onde ela é depositada, isto é, das diversas respostas. A Palavra é oferecida e exatamente por ser oferecida, conserva em si todo o risco da negligência, do descaso, da não aceitação, da oposição. De acordo com a parábola, ela poderá ser comida pelos pássaros, poderá cair entre as pedras e não criar raízes e, finalmente, poderá cair entre os espinhos e morrer sufocada. Vamos refletir sobre cada um desses alertas feitos por Jesus. O primeiro se refere à semente que pode ser ciscada pelos pássaros. É o nosso medo do sofrimento, em relação ao caminho da cruz, tantas vezes abordado por Jesus e a busca incessante de realizações, de êxito. É como aquela pessoa que vê na possibilidade de exercer um serviço eclesial, como uma ocasião de prestígio, de ter status. A semente que caiu entre as pedras e não criou raízes, representa aqueles que só externamente aceitaram a Palavra. Ela não foi aceita com profundidade. Teme-se que a adesão a Cristo seja ocasião de constrangimento, de envergonhar-se. A que caiu entre os espinhos é a semente sufocada, imagem de muitíssimos cristãos. As preocupações da vida presente, a atração exercida pelo ter, pelo poder, pelo possuir, pelo ganhar se impõem, são obstáculos para o acolhimento da Palavra. A Palavra não é ineficaz, mas falta o acolhimento. A Palavra se adapta às condições do terreno, ou melhor, aceita as respostas que o terreno dá e que com frequência são negativas. É necessário preparar o terreno, os corações, para que percam o endurecimento causado pelos ídolos das ideologias, do consumismo, do dinheiro, do prazer, das demais riquezas. Se o terreno, se os corações forem trabalhados pela simplicidade, pela autenticidade, pela educação libertadora daqueles ídolos, a Palavra descerá qual chuva fina, penetrando a terra e fazendo a semente frutificar.

TERESINA JÁ ESTÁ NO CLIMA? Ameno climatologicamente. Frio no que diz respeito a definições acertadas. Quente no quesito trabalho e menos corda pra fuxico. E o que o povo realmente gosta? Obras, realizações; trabalho. E o que menos gosta? Futricas alimentadas por quem come em “pratos pecáveis”. Quem vencerá?

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