O futuro tempo invernal (e infernal) para Ciro Nogueira

A missão era eleger Dilma 

Em 2010, quando estava deixando a Presidência em seu segundo mandato, Lula tinha por missão eleger Dilma Roussef presidente, mas trabalhava também para êxitos localizados que consistiram nas derrotas de senadores desafetos, entre os quais os Piauíenses Mão Santa e Heráclito Fortes.

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Foto: Isac Nóbrega/PR

Senador Ciro Nogueira abraçado a Bolsonaro quando presidente.

Lula venceu a parada presidencial e no Piauí – bem como em outros estados – impôs derrota aos senadores de quem não gostava, um deles, Arthur Virgílio, do Amazonas, hoje veste o modelo sectário-radical do bolsonarismo, o mesmo envergado por um senador na segunda metade do mandato, o Piauíense Ciro Nogueira, que enfrenta uma temporada invernal longe do calor do ventre governista.

Ciro tem sido, ao menos publicamente, um defensor intransigente do ex-presidente. Na sexta-feira, após o TSE tornar o ex-presidente inelegível por oito anos, seu ex-ministro da Casa Civil tornou-se signatário de um projeto de lei que anistia o ex-presidente.

Tanta dedicação pode render a Ciro Nogueira a admiração dos acólitos bolsonaristas, mas não dos eleitores de seu Estado, majoritariamente votante em Lula na última eleição. E, é evidente, que pode esse pendo dele atiçar o desejo do presidente petista e sua trupe de emparedá-lo, impondo-lhe uma derrota futura, daqui a três anos e meio, quando o mandato de senador estará em escrutínio.

Nunca é demais lembrar que por muito menos, em 2010, Lula jogou seu peso em eleições senatoriais em que dois terços do Senado estavam em disputa. Impôs aos Piauíenses Heráclito Fortes e Mão Santa uma derrota de bom tamanho e, naquele contexto, o PT do Piauí, com dois candidatos fracos ao Senado (Antônio José Medeiros e Roberto John), preferiu cristianizar seus postulantes e apostar suas fichas em Ciro Nogueira, eleito senador numa chapa ruim de voto, liderada pelo então senador João Vicente Claudino, candidato a governador em 2010.

Cenas do cotidiano 

A prefeita Jove de Piripiri denunciou que o ex-prefeito Luiz Menezes estaria forjando um flagrante de um carro parado numa rua esburacada na cidade. 

A cena: um carro branco dirigido por não se sabe por quem, mostra um rapaz saindo de um carro e caminhado na rua até sumir. E depois o carro também desaparece. 

Foto: Reprodução

O carro branco numa rua onde, segundo a prefeita Jove, Luiz Menezes tentou criar um factoide. Mas olha, quem sai dele é um bofe

Ilações maldosas

Ninguém sabe quem é o motorista do carro e ninguém vê sequer buracos na rua pelo ângulo da câmera de segurança. 
O que uma língua viperina diria é que o carro parou para deixar um bofe no meio da rua depois de extenuante “programa”.
E o velho de cabeça branca seguiu seu destino. 
Mas não se sabe ao certo, não é? 

Olha que notícia boa! 

30 anos depois que foi sequestrada (quando tinha 4) Cleidiane de Siqueira, hoje com 34 anos, terminou reencontrando a família. 
Em maio ela apareceu fazendo relatos do que se lembrava quando foi sewuqryada em Parnaíba e, anteontem, o DNA mostrou que sua família mora em Piracuruca.  
Deus sabe o que essa criatura sofreu. 

Foto: Reprodução

Um teste de DNA atestou o parentesco

Enfim, o reencontro 

Cleidiane se lembrava de alguns detalhes de sua família biológica que levantaram indícios sobre quem seriam seus pais. "Eu tinha duas irmãs e o nome de minha mãe é Rosa, são vagas lembranças”, afirmava em seu relato nas redes sociais.

A Relatividade relativa de Lula 

Lula tem sido chamado de Einsteien do PT por sua teoria da relatividade, segundo a qual democracia é um conceito relativo e a Venezuela é uma democracia. 
Na maior cara de cedro Lula diz que a Venezuela faz mais eleições que o Brasil e omite que lá, opositores não ganham nunca.

Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil

Lula e sua relatividade relativa 

Só no script 

Ao invés de bajularem o presidente os petistas mais próximos dele deveriam impor regras até para Lula falar em público. 
Tinha que ler tudo, para não desandar a dizer asneiras!

Evaldo 

Internauta escreve aos colunistas da Direto da Redação e pergunta: 
“Cadê a esposa do deputado Evaldo Gomes, porque em tudo que ele escreve diz que só anda nos lugares com a secretaria de Esportes.”

Foto: Reprodução

Evaldo Gomes e a “secretaria de Esportes” em visitas lucrativas

Estratégia dele 

Evaldo deve pensar que se disser “eu e minha esposa estivemos visitando”, pode perder votos. 
E acha que citando a “secretaria de esportes”, que é a esposa, pode ser diferente. 

Presente à namorada 

Não custa lembrar que esse cargo foi presente de casamento que Evaldo deu a namorada Josiene, que virou a esposa oculta.