Ipea põe Teresina e Parnaíba entre 100 cidades mais violentas do país
A situação parece mostrar que o Estado brasileiro perdeu o controle para o bandido
Violência em Teresina
O Atlas da Violência - Retrato dos Municípios Brasileiros, divulgado terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) coloca Teresina e Parnaíba entre as 100 cidades mais violentas do país – na medida feita a partir da taxa de homicídios estimados por 100 mil habitantes em 2022.
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Violência em Parnaíba
Segundo o estudo, Teresina registrava dois anos atrás uma taxa de 40,4 homicídios por 100 mil residentes, ocupando a 64ª posição entre os 319 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes.
Parnaíba aparece na 42ª posição, com taxa de 47,5 homicídios por 100 mil moradores.
Violência nas capitais
Se forem consideradas apenas as capitais, Teresina aparece em 9º lugar entre as mais violentas, antecedida por Salvador, a primeira no ranking; seguindo-se Macapá, Manaus, Porto Velho, Fortaleza, Recife, Aracaju e Maceió.
Violência no entorno
Como o estudo tem por foco a taxa de mortes violentas nos 319 municípios com mais de 100 mil habitantes, isso inclui duas cidades do Maranhão situadas em raio de 60 km de Teresina: Timon e Caxias.
As maranhenses
Em Timon, a taxa de mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes é de 36,7 – a 80ª no ranking do IPEA.
Caxias ocupa uma posição pior: a 51ª, com taxa de 44,3.
Terra da violência
Salvador é a capital mais violenta do país, de acordo com o Ipea: taxa de 66,4 mortes violentas intencionais por 100 mil moradores. Seguem-se Macapá (55,8), Manaus (55,7), Porto Velho (47,6), Fortaleza (45,3) e Recife (44,7), que aparecem na lista das 50 cidades com maiores taxas de mortes intencionais violentas.
Salvador é a 10ª cidade mais violenta do país; Macapá, a 22ª; Manaus, vem logo a seguir, em 23º lugar; Porto Velho é a 41ª; a 47ª e Recife a 50ª.
Terra da violência
Se Ari Barroso cantou a Bahia como terra da felicidade, o Atlas da Violência - Retrato dos Municípios Brasileiros, divulgado terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, desfaz essa ideia.
A Bahia é a terra da violência: as cinco cidades mais violentas do país se localizam no estado baiano.
As cidades
Santo Antônio de Jesus, com impressionante taxa de 94,1 mortes intencionais violentas por 100 mil residentes, Jequié (91,9), Simões Filho (81,2), Camaçari (76,6) e Juazeiro (72,3).
Ainda, dentre os 20 municípios mais violentos, 11 estão na Bahia.
Nordeste violento
Entre as 100 cidades brasileiras com maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes, 49 ficam no Nordeste.
Todas as capitais da região ficam na lista das 100 mais violentas do país;
Piauí menos violento
Segundo o Ipea, o estado com maior taxa de homicídios estimados na região, em 2022, foi a Bahia (46,8), seguida do Ceará (39,0), Pernambuco (37,7), Rio Grande do Norte (35,5), Alagoas (34,9), Sergipe (34,3), Maranhão (27,6), Paraíba (27,4) e Piauí (25,2), o estado com menores índices em toda a série histórica analisada.
As menos violentas
Entre as 319 cidades brasileiras com mais de 100 mil moradores, as que têm as menores taxas de homicídios por 100 mil habitantes são: Jaraguá do Sul (RS), com 2,2; Atibaia (SP), 3,2; Botucatu (SP), 3,4; Tubarão (SC), 3,6; Brusque (SC), 4,2; Araraquara, Bragança Paulista e Salto (SP), 4,5; Uberlândia (MG), 4,9; e Jaú (SP), 5,2.
SOS Centro, a boa ideia
Muito boa, como já se destacou aqui na coluna, a criação da “associação SOS Centro”, no sentido da revitalização da área central de Teresina.
Se tem lido muitas boas propostas, como a do retorno dos policiais para, no modelo “Cosme e Damião”, aturarem rua por rua.
E instalação de box pontuais da PM em todas as áreas.

Arrivismo, não!
Mas no grupo tem alguns arrivistas que pregam manifestações de rua, barulhaço, como se fossem sindicalistas atrás de fazer mais barulho que propriamente defender pontualmente suas reivindicações.
Movimento de segmento como o comercial e empresarial que é o que marca o SOS Centro, tem que ser outro, bem diferente do que fazem as entidades corporativas.
O poder do empresário
Empresário tem que marcar um te-a-te com o governante, com o secretário de Estado, reunião de gabinete com o governador, com o prefeito e, se achar que vereador vale a pena nessa discussão, também com a Câmara Municipal.
Deixa as ruas para os empregados através de seus sindicatos.
Usar a mídia
Para mostrar à sociedade que existe e quais seus objetivos, o “SOS Centro” tem a mídia, tradicional ou em redes sociais para exibir o caos em que o centro se tornou; o medo tanto de quem reside como de quem por ali transita, em função do abandono a que o poder público relegou a área central da capital.
Empunhar bandeira, faixas e cartazes, fazer panelaço, subir escadaria de igreja, postar-se na frente de palácio, não cabe nesse movimento.
O que todos querem
Pelo pouco que já se divulgou do SOS Centro, já se sabe o que todos querem, conforme a sugestão abaixo de um dos participantes:
1. Segurança pública
2. retirar os arrombadores e criminosos de frente e de dentro dos estabelecimentos e imóveis privados
3. redução de IPTU
4. acesso e transporte público de qualidade para o centro.
Agora, agir com cidadania, mantendo relações urbanas e respeitosas.
Olha ele aí…
Conversa de mesa de bar ali no Maranhão: pré-candidato a deputado federal, comandante de uma importante autarquia estadual, que vem pavimentando sua candidatura com muito asfalto, estradas vicinais e a simpatia de gente muito importante, adquiriu um imóvel milionário, onde funcionará uma agência da Caixa que lhe renderá um bom aluguel de R$ 20 mil por mês.
Modalidade de renda
Se o seu nome irá aparecer ou não no imóvel e nos contratos de aluguel isso são outros quinhentos, mas o homem está inaugurando uma nova modalidade de renda pessoal, a sobra de pré-campanha.
Agora pensa aí…
Se faltando mais de dois anos para a disputa federal já está assim, imagina o que aparecerá até 2026.
Quem for disputar com o rapaz que fique de olho, pois com essa rapidez dizem que vai e volta a uma cidade depois da serra cearense num piscar de olhos e quem não prestar atenção vai ver mesmo só a porca depois da passagem deste fenômeno.
Alguém sabe de quem se trata? Avisa aqui.

Carro elétrico
Fábio Novo está anunciando que vai permitir carros elétricos, se ganhar a eleição.
Calma, parece que tudo não passa de tentativa de se vingar dos motoristas de táxi que anunciaram apoio a Silvio Mendes.
Busão
Na conta do candidato - ou na conta do povo, se ele ganhar - já vai ser debitado o valor da tarifa zero no transporte coletivo.
Festa junina na Alepi
Perdão pela ignorância, o que é incomum para um jornalista, mas perguntar não ofende: a Asalpi (associação dos servidores da Assembleia Legislativa do Piaui) ainda existe? Se existe, está funcionando?
Porque desde o Natal tudo que é festa no legislativo quem banca é o presidente, Franzé Silva.
Homem do barulho
Ontem, foi a abertura oficial do São João dos Servidores da Assembleia.
Houve até desfile de funcionários paramentados com as vestimentas juninas pelos corredores e salas dos deputados.
“O grupo passou pelos corredores da Alepi levando forró para a sala das comissões, gabinete da presidência, setores do anexo e entrada do Plenário Deputado Waldemar Macêdo, anunciado a programação de São João da Esplanada da Alepi que será aberta ao público”, divulgou a assessoria de Franzé .
Nenhuma linha informando se a Asalpi está metida na festa que tem programação extensa para ser cumprida.
Até aparecer no São João da Globo. Sabe Deus a que custo.

A programação do Arraiá da Alepi
Dia 21 (Sexta) - 19 h.
Encontro de bumba meu boi.
Show musical - Janaína e Banda.
Show musical - Chicão dos teclados.
Dia 22 (Sábado) – 19h.
Encontro de Quadrilhas Juninas.
Show Musical – Ricardinho e banda.
Dia 23 (Domingo) – 19h.
Show infantil - Bolim & Bolão
Trio pé de serra.
22h – Gravação São João da TV Globo nordeste – Anderson Rodrigues e Orquestra Sanfônica
Contas rejeitadas
Limpeza pública em Monsenhor Gil é coisa cara. Mas tão cara que na visão de conselheiros e técnicos do TCE do Piaui é considerada superfaturamento e, tão ruinosa, que pode significar a inelegibilidade do prefeito João Luís.
Rejeitadas
João Luís teve suas contas reprovadas porque o TCE considerou superfaturamento o pagamento dos serviços de limpeza feito a uma empresa chamada Vialimpa.