Deputado propõe lei que ameaça santuário natural em Cajueiro da Praia
E mais: coordenadoria paga 900 mil por show em festa da padroeira
A ganância destrutiva
Leva assinatura do deputado estadual Henrique Pires (MDB) projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa para permitir o uso econômico de terras em área de preservação de ecossistemas marinhos em Cajueiro da Praia, no litoral piauiense.
- Participe do nosso grupo de WhatsApp
- Participe do nosso grupo de Telegram
- Confira os jogos e classificação dos principais campeonatos

Alteração da lei
Em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a proposta altera a Lei estadual Nº 7.747, de março de 2022. que criou a Unidade de Conservação “Monumento Natural Estadual das Itans”, na Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba.
Os autores da lei original são os ex-deputados estaduais Teresa Brito, do PV, e Francisco Costa, do PT.
Ação destrutiva
A lei que Pires quer mudar estabeleceu uma área de 57,61 hectares destinada a preservar sambaquis (sítios arqueológicos de povos originários) na Ponta do Socó; remanescentes florestais de mangue de botão associados na foz dos Rios Timonha e Ubatuba, berçário do peixe-boi-marinho; além de preservar a biodiversidade nas áreas naturais da região leste litorânea do município de Cajueiro da Praia e a prioridade de uso dos pescadores na região do Porto da Lama.
Foco nos negócios
O projeto de lei assinado por Henrique Pires reduz a área original do Monumento Natural Estadual das Itans de 57,61 hectares para 54,31 hectares – o que representa avançar sobre 3,3 hectares ou 33 mil metros quadrados em uma área bastante visada para a exploração de empresas do ramo imobiliário e hoteleiro.
Henrique Pires, cuja esposa, Elisabeth Sá já foi secretária municipal de Meio Ambiente em Teresina, diz na justificativa do projeto que a Lei Nº 7.747. que ele quer revogar, tornou impossível o uso das terras por particulares.
O deputado entende que a lei fere “o direito de propriedade e de exploração sustentável, através, por exemplo, de turismo ecológico.”
Ocupação
Mas não será apenas para contemplação que Pires quer reduzir a área do monumento natural.
Em sua justificativa ao projeto ele já deixa evidente que a área poderá ser ocupada, “assegurando a sustentabilidade do uso de recursos naturais, sem se ferir o direito de particulares na utilização e exploração sustentável do ambiente”.
Ativos naturais
Com relatoria do projeto assinada por Ziza Carvalho, que já foi secretário estadual de Meio Ambiente, o projeto de Henrique Pires tem o condão de outras ideias de políticos e empresários antiambientalistas: mata a galinha dos ovos de ouro, que são os ativos ambientais que mantém lindos e atraentes lugares como Cajueiro da Praia.
Luz amarela
Segundo o perfil Eleições em pauta, do X-Twitter, pesquisas internas da campanha de reeleição de Ricardo Nunes (MDB) apontam que Pablo Marçal (PRTB) está avançando fortemente, após debates, sobre o eleitorado do prefeito de São Paulo.
O perfil cita por fonte o portal O Bastidor, para quem Marçal já seria a escolha de 40% dos eleitores de Bolsonaro na cidade de São Paulo.

Segundo turno
Se Marçal chegar a 50% de bolsonaristas, estará no segundo turno, provavelmente com 24%-27% dos votos válidos, deixando Nunes com 20%-25%.
PEC da vergonha
Ontem, o Senado votou em segundo turno a PeC que anistia os débitos de partidos e políticos.
Eles votaram envergonhados porque o plenário estava praticamente vazio. Eles fogem das câmeras, envergonhados. Para não serem marcados pelos eleitores.
O debate
Silvio Mendes faltou ao debate da TV Meio (antiga Meio Norte) porque segundo a comunicação do candidato do União Brasil, o canal de Paulo Guimarães aprensenta uma linha editorial pró-petista. Não são de hoje as rusgas entre Silvio e o posicionamento que ele diz a TV adotar.

Ataque contra Pessoa
Dr. Pessoa também faltou ao debate, segundo a nota oficial, devido ao fato de ter tido um entrevero no último debate com o candidato do PSOL.
Entretanto, nos informou um membro da equipe do candidato, Dr. Pessoa faltou pelo fato do debate ter sido organizado para o atacar, tornado ainda mais delicada a campanha do atual mandatário da capital.
Olha lá, Silvio!
De um conhecido politico, tucano, de reconhecida ligação com Silvio Mendes sobre a atitude do ex-prefeito de não ter participado do debate na TV do Meio:
“Eu queria ver, caso o Silvio seja Prefeito,ele tomar essa atitude no corte de verba da Comunicação para essa Empresa como o Bolsonaro fez com a Globo cortando 95%. Não foi o que aconteceu quando foi Prefeito.Indignaçao baseada em parcialidade é conveniente e atitude seletiva”.
Atentai, Silvio, tentai!
Fábio, o alvo
Apesar de aparentemente calmo, Fábio Novo sofreu, apanhou que nem macaco para conhecer dinheiro na feira de Picos, no debate da TV Meio.
Nem mesmo a participação de Lurdes Melo mudou o foco e o tom do debate. Na falta de Silvio e Pessoa, os candidatos atacaram cada fraqueza do candidato e esvaziaram seu discurso.
Entre os vices
Com a falta de Jeová Alencar, Ricardo Bandeira e Paulo Márcio se enfrentaram no Ielcast e apesar dos cortes publicados no meios oficiais fazerem o vice de Fábio Novo ter sido o melhor, no geral o vice de Pessoa sambou sobre o adversário ao questionar sobre dados da cidade e o que os governos petistas fizeram pela capital.
Descartáveis
É de mais de R$ 17,2 milhões o valor do registro de preços que a Secretaria de Administração do Estado vai fazer via pregão eletrônico para eventual contratação de empresa especializada para o fornecimento de materiais descartáveis, com vistas a suprir a demanda das unidades hospitalares sob gerenciamento direto da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí.
Barulho
Os policiais civis do Piaui voltaram a fazer barulho sob pretexto de que está reivindicando melhorias salariais e reestruturação da carreira.
O presidente do Sinpolpi, Isaac Vilarinho aparece em vídeo anunciando que a categoria estará mobilizada em todo o Estado com manifestações contra o governo.

Melhor polícia?
Com outdoor com as caras de Chico Lucas e de Rafael Fonteles, os dirigentes do Sinpolpi dizem que o Piaui tem a melhor polícia, mas com o pior salário.
Estagiário, o melhor
Parece que Chico Lucas, o secretário de Segurança, não concorda com esse conceito, porque ele próprio chegou a dizer que um estagiário faz trabalho melhor que um policial.
Bom, em Parnaíba já se sabe que estagiário (contratado terceirizado) já faz até Boletim de Ocorrência.
Polícia Legal
Os dirigentes do Sinpolpi precisam antes de tudo convencer seus filiados porque se tem mensagens nos grupos de whatasap onde muitos policiais, inclusive aposentados, criticando a posição do sindicato.
Principalmente na última tentativa de paralisação com o movimento Polícia Legal que o governo desmoralizou.
Artista caro
A Coordenadoria de Desenvolvimento dos Territórios pagou cachê de R$ 450 mil ao cantor Henry Freitas para que o artista se apresentasse em 12 de agosto deste ano em evento chamado Cocal Fest 2024.
Olha só: A tal coordenação é chefiada por Raimundo Nonato Fontenele Cardoso, ex-prefeito da Cidade de Cocal, que deve conhecer bem o ditado segundo o qual não se mede distância quando se atira com a pólvora alheia.
Veja os extratos dos contratos aqui
Muito mais caro
Também conhecido por Nonatinho do Sindicato, o dirigente da CDTER pagou R$ 100 mil a mais ao cantor Henry Freitas que o valor contratado pela prefeitura de Baturité, no Ceará, em junho deste ano.
A Promotoria de Justiça de Baturité, escandalizada com o valor de R$ 350 mil do cachê, recomendou à prefeitura local que cancelasse a participação de Henry Freitas no São João.
Cachê inflacionado
O MP do Ceará entendeu que a quantia exigida pelo artista representou um aumento de R$ 250 mil em relação ao ano passado, quando foi cobrado pelo mesmo cantor o valor de R$ 100 mil para se apresentar na mesma festa
No caso de Cocal, mesmo que ele não tenha feito apresentação anterior, o valor a maior foi de R$ 350 mil na comparação com o cachê pago ano passado em Baturité.
Ah se na zona de Cocal tivesse promotor de Justiça. Ah se tivesse.
Safadão levou o dobro
Não bastasse isso, Nonatinho do Sindicato, atuando como um “promoter” com verba pública, levou a CDTER a desembolsar R$ 900 mil na apresentação do cantor Wesley Safadão em festividades da padroeira de Cocal, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, dia 14 de agosto deste ano.
Na soma de cachês de Safadão e de Henry Freitas, o governo do Piauí torrou R$ 1,350 milhão em duas noites.
Será que o governador Rafael Fonteles sabe dessa farra toda?
