Governo orienta drogados fugirem da polícia

Cartilha diz como agir ao portar drogas e enfrentar abordagens policiais

Deu ruim? Fica frio

Após repercussão negativa, o Ministério da Justiça suspendeu a participação da cartilha “Deu Ruim? Fica Frio” no Prêmio Maria Lúcia Pereira.

Foto: ReproduçãoComo fugir da policia
Como fugir da policia

O material dava orientações a jovens sobre como agir ao portar drogas e enfrentar abordagens policiais. A decisão ocorre após críticas à seleção de um conteúdo considerado por muitos como estímulo à burla da lei.

Cartilha sob crítica

Produzida pela Frente Mineira de Drogas e Direitos Humanos, a cartilha orientava usuários a evitarem locais visados pela polícia, não andarem sozinhos e evitarem carregar grandes quantidades. 
Embora alegadamente educativa, a inclusão do material em prêmio oficial gerou controvérsia e levou ao cancelamento da premiação específica.

Prêmio de R$ 1,5 milhão

O Prêmio Maria Lúcia Pereira recebeu 168 propostas de todo o país e selecionará até 30 projetos com valores de até R$ 50 mil cada. A cartilha polêmica foi habilitada por comissão julgadora, mas sua participação foi suspensa pelo Ministério da Justiça, que alegou não endossar orientações que possam afrontar a lei.
 
Nao leram?

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STFRicardo Lewandowski
Lewandowiski pensa que ainda está no STF. Fala dando ordens

Prosaico, o ministro Lewandowski e seus assessores demonstram não terem lido nada dessa cartilha.

Mais um empréstimo de Rafael

O governador Rafael Fonteles encaminhou à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei nº 49/2025, que autoriza a contratação de um novo empréstimo de até R$ 5,8 bilhões com o Banco do Brasil.A proposta prevê juros de CDI + 1,22% ao ano e prazo de 25 anos, com dois anos de carência.

O objetivo é substituir dívidas mais caras contraídas entre 2013 e 2024, com promessa de economia de R$ 884 milhões. A operação, no entanto, exige como contragarantia o Fundo de Participação dos Estados (FPE), o que poderá comprometer receitas futuras em caso de inadimplência.
Empréstimo ou o famoso acordo de Oeiras?


Modelo

A proposta de Rafael Fonteles para captar R$ 5,8 bilhões junto ao Banco do Brasil reacende preocupações sobre o modelo de endividamento adotado no Estado. O novo contrato visa substituir sete operações antigas com o mesmo credor, num ciclo contínuo de rolagem de dívidas.

Foto: Reprodução | Governo do PiauíRafael Fonteles
Rafael preparando mais um empréstimo para o Piaui. É dinheiro para até a eleição

Casos anteriores, como o empréstimo de R$ 2,5 bilhões tomado em 2024, mostram que o custo final pode dobrar o valor inicial devido aos encargos financeiros. Sem detalhamento sobre aplicação dos recursos, o projeto levanta dúvidas sobre a transparência e a real efetividade da gestão da dívida pública estadual.

Dívida dobrada até 2050? 

Com base em modelo já utilizado, o governo do Piauí pretende contrair um novo empréstimo que poderá custar mais de R$ 10 bilhões até 2050. O valor de R$ 5,8 bilhões seria usado para alongar dívidas com o mesmo banco, mas sem apresentação de um plano claro de investimentos. 

Receitas 

Especialistas alertam para o risco de comprometer receitas futuras com encargos que podem consumir quase metade do valor total. A falta de transparência sobre o uso dos recursos e a ausência de vínculo com o pagamento de precatórios ou políticas sociais intensificam a crítica à proposta enviada à ALEPI.

Suspensão 1

A Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – do Ministério da Educação publicou nesta quinta-feira uma lista de centenas de programas de pós-graduação desativados. Segundo a lista, são dezenas de programas desativados na Universidade Federal, no Instituto Federal e na Universidade Estadual do Piauí.
Os cursos incluem doutorados, mestrados e especializações.

Suspensão 2

Segundo a lista, na UFPI estão suspensos programas de pós-graduação nas áreas de administração pública; propriedade intelectual e transferência de tecnologia para inovação, antropologia, arqueologia, física, educação física, ensino de física, biodiversidade e conservação, biotecnologia, biotecnologia em saúde humana e animal, ciência da computação, alimentos e nutrição.

Suspensão 3

Ainda na UFPI, segundo a lista publicada no Diário Oficial da União, foram também suspensos programas de pós-graduação em ciência política, agronomia, ciências agrárias, desenvolvimento e meio ambiente, ensino de biologia, farmacologia, ciências fisiológicas, comunicação, direito, educação, enfermagem, saúde da família, engenharia elétrica, ciências farmacêuticas, filosofia, geografia, história, ensino de história, ciências e saúde, gestão pública, letras, matemática, ciência e engenharia dos materiais, saúde da mulher, tecnologias aplicadas a animais de interesse regional, odontologia, química, saúde e comunidade, políticas públicas, sociologia, zootecnia tropical, 

Suspensão 4

A mesma Capes e nos mesmos termos, decidiu pela suspensão de cursos de pós-graduação na Universidade Estadual do Piauí, nas áreas de educação física, ensino de física, letras, matemática, química, 

Suspensão 5

Também foram suspensos cursos oferecidos pelo Instituto Federal do Piauí nas áreas de educação física, ensino de física, engenharia de materiais, educação profissional e tecnológica, análise e planejamento espacial, matemática.

Encrenca parnaibana
 
Os votos ele quer para si e para os do PP, o partido dele.

Foto: ReproduçãoJulio Arcoverde, o prefeito e o ministro: “tudo pelo desenvolvimento” do Piaui. Vai vendo
Julio Arcoverde, o prefeito e o ministro: “tudo pelo desenvolvimento” do Piaui. Vai vendo

Mas a ajuda para Parnaíba Júlio Arcoverde articula junto a todos os deputados federais.
Arcoverde tirou fotos com o prefeito Francisco e, em release à mídia informou estar costurando a  “união da bancada por Parnaíba”.

Voto muito

Júlio Arcoverde mais que depressa apareceu em tudo que espaço de mídia aos risos com o prefeito Parnaibano.
Afinal, se der certo, é voto muito para compensar as perdas em outros municípios. 


Primeiro rolo


O primeiro encontro foi com o enrolado Wellington Dias do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Muito discurso. Como só o índio sabe.


De volta a cena do crime?

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram ontem, quarta-feira (23) uma operação nacional que apura fraudes bilionárias em descontos indevidos nas aposentadorias de milhares de brasileiros. No centro das investigações está o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), entidade que tem como vice-presidente Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Estima-se que o prejuízo aos beneficiários da Previdência ultrapasse R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, pediu demissão após vir à tona seu suposto envolvimento no caso.

De volta os ‘esquemões’?

Uma complexa teia de descontos ilegais em contracheques de aposentados levou a Polícia Federal e a CGU a cumprirem mais de 200 mandados em 14 estados e no DF. O esquema, segundo as autoridades, operava por meio de entidades conveniadas ao INSS, como o Sindnapi, que teria realizado cobranças sem autorização dos segurados. A investigação resultou no afastamento de seis servidores públicos e na saída do presidente do INSS. O caso levanta dúvidas sobre os mecanismos de controle da Previdência e ameaça ampliar o desgaste político do governo, dada a ligação familiar entre Lula e o vice-presidente do sindicato investigado.

Indicado e caído 

A demissão de Alessandro Stefanutto da presidência do INSS marca o primeiro grande abalo institucional no segundo escalão do governo Lula, tudo causado pela operação que investiga fraudes em massa contra aposentados brasileiros. 
O caso atinge em cheio a imagem do governo perante um dos grupos mais sensíveis do eleitorado: os idosos e pensionistas da Previdência.

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