Longe dos rios
Lei municipal publicada na segunda-feira determina que a Prefeitura de Teresina poderá, a partir de agora, promover a desocupação de áreas de Preservação Permanente, em especial faixas marginais de cursos d’água naturais, permanentes ou intermitentes, que venham a ser objeto de ocupações clandestinas.
A lei também proíbe que sejam feitos investimentos públicos ou privados em urbanização, pelo prazo de 50 anos.
Ocupação no Poti Velho
A lei chega em boa hora, pois uma ocupação enorme se faz na margem direita do rio Poti, logo após a ponte Mariano Castelo Branco, na zona norte de Teresina.
A ocupação do terreno desobedece claramente não apenas a nova lei, mas também qualquer norma de proteção ambiental e segurança das pessoas, já que é uma região na margem do rio e sujeita a inundações.
Lei atualizada
A lei sancionada pelo prefeito Dr. Pessoa atualiza a legislação anterior, um código municipal de drenagem urbana, com determinações como a de que devem ser realocadas edificações localizadas em áreas inundáveis, para tempos de retorno menores ou iguais a 10 anos.
Essas construções devem também adquirir um seguro ou realizar obras contra enchentes que assegurem perdas mínimas.
Loteamentos
Diz a lei que Na implantação de novos loteamentos e condomínios, o empreendedor deve executar o sistema para captação, condução, detenção e lançamento de águas pluviais, levando-se em conta, a possibilidade de lançamento das águas pluviais no sistema de drenagem pluvial existente (galerias).
Captação de água
A lei reforça a já existente obrigatória, por parte do empreendedor, a implantação de sistema para a captação e retenção de águas pluviais, coletadas por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em lotes edificados, que tenham área impermeabilizada superior a 750 metros quadrados.
Nos States
Desde sábado da semana passada, 8, e até o próximo sábado, 15 de junho, está em Cambridge, Estados Unidos, o secretário estadual de Saúde, Antônio Luiz Soares Santos.
Ele participa do programa “Liderança Executiva em Desenvolvimento da Primeira Infância”, organizado pelo Núcleo Ciência Pela Infância - NCPI, na Universidade Harvard.
O áudio comprometedor
Tem um áudio que viraliza informando que a ordem é destruir a coligação do União Brasil em Teresina. Não pergunte de quem são as vozes, basta ouvir a conversa.
“Comprar tudim, tudim,”, diz o informante, indicando que a reunião se deu no restaurante Pesqueirinho.
Quem são eles
Os personagens dessa história seriam um certo “dr Vinicius que não se sabe se seria o deputado, Zé Filho (vereador) e Draga Lana.
O personagem que conta a história diz que tem até medo de morrer.
História comprida
A história é tão comprida que mostra o grau de intimidade entre os negociadores com os gestores do Estado. E ainda mostra os esquemas em que eles negociam até os mandatos para.
Ainda bem…
A população ignorou a presença dos políticos candidatos na campanha da fraternidade.
Desabafo popular
De um revoltado internauta sobre o imbróglio secular entre o Piaui e Ceará:
“Olha os políticos picaretas do PI, querendo tomar as terras do CE porque são ricas e, com isso, transformar em novos municípios pra empregar suas famílias; quando as Assembleias-Legislativas podiam criar municípios a ALEPI fez a festa com o dinheiro público. O PI tem mais municípios que, CE, MA, PB, RGN, SE, PE, TO, PA, AM, mas só servem de cabide de empregos pras oligarquias,o povo não ganhou nada com isso é, as oligarquias meterem a mão no FPE, FPM,...eiiita PI pra ter político ladrão, por isso que é pobre!!!”
Pé no chão
Diz-se que Francisco Emanoel, o candidato da família Moraes Sousa, em Parnaíba, segue com o pé fincado no chão.
Ainda não decolou nas pesquisas.
O PT e a indecência
Três empresas, uma loja de venda de queijos, uma de sorvetes e uma revendedora de veículos, são as principais ganhadoras da licitação feita pela Conab para importação do arroz que Lula quer vender mais barato no Brasil.
Sem necessidade, porque não está faltando arroz.
MP do fim do mundo
Informa o senador Ciro Nogueira, que o partido Progressistas entrou com ação no Supremo Tribunal Federal contra a MP do fim do mundo.
Apresentada pelo governo federal na semana passada, a MP limita as compensações de PIS e Cofins, trazendo prejuízos bilionários a empresas de diversos setores da economia.
Na ação, o partido pediu que os efeitos da medida sejam suspensos imediatamente até o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade.
Os denunciados
Enfim, o que se especulava sobre a grossa corrupção que estaria ocorrendo na última gestão Wellington Dias, no setor da saúde, na época da COVID-19, o Ministério Público Federal acaba de confirmar, fazer a denúncia e torná-la pública.
Trata-se do envolvimento do então secretário de Saúde, Florentino Neto, do presidente da Fundação Hospitalar do Estado, Pablo Santos e do todo enrolado em malfeitorias o à época empresário Jadyel Alencar. E, claro, sua ex-esposa.
Aos fatos
Diz o MPF na ação que a Justiça Federal acaba de aceitar:
“Os ex-gestores são acusados de favorecimento à empresa Dimensão, que pertencia a Jadyel na época dos fatos, em 2020. Conforme as investigações, Florentino Neto, que hoje é deputado federal, e Pablo Santos, atualmente deputado estadual, utilizaram verbas federais para adquirir os produtos de combate à pandemia sem licitação, com sobrepreço, em quantidades maiores que o necessário e sem comprovação da efetiva entrega. Também participava das fraudes a empresa da então mulher do empresário.”
Com que dinheiro?
Como a nota da PF diz, Florentino e Jadyel ganharam mandatos de deputados federais em 2022. Pablo à época já era deputado estadual.
No contexto da denúncia se entende que eles fizeram caixa para aventurarem-se na campanha eleitoral de 2022 e, portanto, nem precisa dizer que Florentino e Jadyel só se candidataram porque tinha reforço financeiro.
Dinheiro extra
Certamente auferidos das verbas destinadas a compra de medicamentos e equipamentos hospitalares “sem a comprovação da efetiva entrega”, conforme diz o MPF.
Falando-se especificamente sobre Florentino, todos sabem - e ele gostava de mostrar - que vivia do salário de funcionário da Funasa, sem patrimônio até ser secretário de Saúde.
Sendo ele muito tímido e, dizem, de pouca conversa, fechado, não sendo popular, como conseguiu tantos votos em vários municípios que antes sequer sabia onde se localizavam?
História em capítulos
Como no mercado do voto se diz que um mandato de deputado federal não sai por menos de R$ 10 milhões, o resto da história de Florentino e de Jadyel ainda será contada em capítulos os autos do inquérito que já está na Justiça Federal.
Dr Pablo el diablo
Ruim está para Pablo Santos que tem movido céu e terra para fincar paralelepidos nas ruas de muitas cidades, através de seu feudo chamado Setur, para ganhar a prefeitura de Picos.
Denunciado como suposto corrupto, fica péssimo para um candidato que quer gerir uma prefeitura.
Aliás…
A notícia divulgada em primeira mão pelo Portal AZ sobre envolvimento de Pablo Santos com essa quadrilha de ladroes do dinheiro público, fez o velho Gil Paraibano animar-se na disputa que tem com o próprio Pablo pela prefeitura de Picos.
Bom frisar que é Pablo quem quer desbancar Paraibano, que está prefeito e tenta a reeleição.
A fonte dos recursos
Pelo que se vem dizendo há tempos, Pablo pode estar adotando o mesmo método que usou na COVID para alavancar recursos que o levaram a Assembleia Legislativa.
Ele manda na Secretaria de Tudismo que faz calçamento, estradas, reformas de prédios, menos turismo.
E, claro, há suspeitas de que é desses rolos que el Pablo crie condições para bancar a caríssima campanha eleitoral.
Jovem médico
Pablo Santos era médico, filho de deputado (Warton Santos) até substitui-lo nos embates eleitorais de Picos e assumir a vaga.
Quanto esse mandato custará, só mesmo a mesma polícia e o mesmo MP poderão avaliar.
Mas a situação de Pablo, agora denunciado por suposta corrupção, vai piorar muito e os adversários vão explorar muito tal fato.