No reino animal quando um lobo é expulso de sua alcateia ele acaba tendo que viver sozinho por muitos anos ou até mesmo pelo resto da sua vida. Logo começa a entender que sua sobrevivência depende totalmente dele. E, então, começa a tomar todas as suas decisões sem levar em consideração qualquer elemento externo.
Expulso da alcateia, o lobo solitário não terá mais a proteção natural. O resultado é muitas vezes estar condenado a uma vida sofrida e até morrer mais cedo do que o normal.
Na política, a cretinice ainda insiste na famigerada tese do lobo solitário para justificar, por exemplo, atentados movidos por atitudes terroristas. É o caso, por exemplo, do mais recente sinistro que ocorreu em Brasília, quando um bolsonarista tresloucado jogou bombas contra o prédio da Suprema Corte do Brasil e depois se matou com os próprios artefatos que carregava presos ao corpo.
No fato recente de Brasília, a cretinice política da direita e da extrema-direita começa a espalhar a tese de que se trata de um caso isolado, de um maluco, de um lobo solitário com confusão mental que atirou bombas contra uma Instituição.
Na literatura universal, politicamente falando, o terrorista lobo solitário seria alguém que prepara e comete atos violentos sozinho. Fora de qualquer estrutura de comando e sem assistência material de qualquer grupo.
Contudo, a direita e a extrema-direita nacional não vaticina para o fato de o(a) extremista-terrorista pode ser influenciado(a) ou motivado(a) pela ideologia ou pelas crenças de um grupo politico.
Para os(as) desinformados(as) o termo "lobo solitário" foi popularizado universalmente pela supremacia branca. Atualmente, no "Brasil do Ódio" pode-se perceber claramente uma casta criminosa que influencia pessoas desavisadas à prática do terrorismo.
O "Tiu França" que se matou e tentou, antes, assinar um ministro do Supremo Tribunal Federal é um produto da casta criminosa bolsonarista que se instalou no Brasil. No caso específico, os estudiosos chamam a isso não de "lobo solitário", mas "cão sem dono".
Para o especialista em terrorismo Brian Michael Jenkins, a maioria dos indivíduos envolvidos em tais ataques "se escondem farejando a violência como agressivos vocalmente.
Portanto, é, sim, cretinice achar que o caso de terrorismo recente de Brasília foi um "fato isolado". E que se trata apenas um "lobo solitário" tresloucado.
As investigações mais recentes dão conta de que familiares, amigos ou conhecidos do suposto "lobo solitário" estavam cientes do envolvimento dele com grupos políticos extremistas do Brasil, seja por ideologia ou não.
Há, portanto, informações comprovadas de que o "Tiu França" esteve no acampamento do golpe em Brasília no 8 de janeiro de 2023. Famílias e amigos dão conta de que ele tinha a intenção de participar de atividade terrorista. Assim, a cretina tese do "lobo solitário" para identificar o "Tiu França" não convence.