No primeiro dia de competições de natação nos Jogos Paralímpicos de Paris, o Brasil garantiu lugar no pódio em três provas, com destaque para Phelipe Rodrigues, que conquistou a prata nos 50 metros livre da classe S10 (atletas com deficiência física de baixo comprometimento). O pernambucano de 34 anos, que já era o maior medalhista paralímpico brasileiro em atividade, aumentou sua coleção para nove medalhas em cinco edições consecutivas dos Jogos.
Na final disputada nesta quinta-feira (29), Phelipe competiu em uma prova acirrada, ficando apenas 0,14 segundos atrás do campeão, o australiano Thomas Gallagher, que completou a prova em 23s40. O brasileiro finalizou com o tempo de 23s54, garantindo mais uma medalha para o país. "Muito feliz por ter conquistado a minha nona medalha em Jogos Paralímpicos. Uma medalha de prata, muito próxima do ouro. Mas, medalha é medalha. Estou muito feliz", comemorou o atleta.
Além de Phelipe, outros nadadores brasileiros também tiveram destaque. Gabriel Bandeira, que chegou a Paris como recordista mundial e paralímpico nos 100 metros borboleta S14 (atletas com deficiência intelectual), conquistou a medalha de bronze, fechando a prova com o tempo de 55s08. Ele foi superado pelo dinamarquês Alexander Hillhouse, que estabeleceu um novo recorde paralímpico com 54s61, e pelo britânico William Ellard, que ficou com a prata ao marcar 54s86.
Ao final do dia, o Brasil acumulou três pódios e teve outros quatro finalistas. Apesar dos bons resultados, Andrey Madeira, José Ronaldo, Mayara Petzold e Mariana Gesteira não conseguiram alcançar o pódio em suas respectivas provas.