Desde sua criação em 2017, o mausoléu de Pelé no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, não alcançou o fluxo de visitantes esperado. Após a morte do Rei do Futebol em 2022, a expectativa era que o espaço se tornasse um ponto turístico vibrante, mas a média de visitas permanece discreta, com cerca de 30 pessoas por dia, segundo funcionários do local. Feriados, como o Dia de Finados, impulsionam levemente a visitação, e familiares como a viúva Márcia Aoki e o filho Edinho são presenças frequentes.
O acesso ao mausoléu, inicialmente com agendamento prévio, foi simplificado para visitação direta, funcionando de 9h às 12h e de 14h às 18h diariamente. A entrada é gratuita, e o espaço ocupa 200 metros quadrados no primeiro andar do memorial. Logo na entrada, duas estátuas em tamanho real do eterno camisa 10 recebem os visitantes, e os corredores são decorados com sete painéis que retratam momentos históricos da carreira de Pelé.
Dentro do mausoléu, a sala principal simula um estádio, com fotos de torcedores nas arquibancadas e piso de grama sintética, proporcionando uma homenagem ao ambiente dos gramados onde Pelé fez história. No centro, o jazigo do ex-jogador é adornado com detalhes luxuosos, como placas de alumínio dourado e símbolos que representam sua trajetória, como a coroa e a taça Jules Rimet.
O Memorial Necrópole Ecumênica, o maior cemitério vertical do mundo, foi escolhido por Pelé em 2003, embora inicialmente ele planejasse repousar no 9º andar, com vista para a Vila Belmiro. No entanto, foi convencido por seu amigo e empresário Pepe Altstut a criar um espaço único no primeiro andar, transformado em uma reverência ao legado do Rei do Futebol.