O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta terça-feira (8), a Lei do Combustível do Futuro, que promove o aumento do uso de biocombustíveis no país. A medida prevê, entre outras ações, a ampliação da mistura de etanol na gasolina, que poderá alcançar até 35% nos próximos anos, um avanço em relação ao limite atual de 27,5%. O objetivo é reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e incentivar uma matriz energética mais sustentável.
Além do etanol, a legislação impacta a mistura de biodiesel no diesel, estabelecendo um crescimento gradual de um ponto percentual por ano, até alcançar 20% em 2030. A nova lei inclui ainda estímulos à pesquisa, produção e comercialização de biocombustíveis, abrindo caminho para aproximadamente R$ 260 bilhões em investimentos futuros. Esta legislação também marca o início do marco regulatório para a captura e estocagem de carbono, reforçando o compromisso com a redução de emissões de gases de efeito estufa.
A assinatura da lei ocorreu durante a feira Liderança Verde Brasil Expo, realizada na Base Aérea de Brasília, com a presença de ministros como Geraldo Alckmin e Marina Silva, além de figuras como Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Arthur Lira. O evento contou com a exposição de mais de 50 veículos movidos a tecnologias sustentáveis, mostrando ao público as inovações do setor e reforçando o compromisso nacional com o desenvolvimento de energias mais limpas.
Para o governo, a lei é uma medida estratégica na transição energética do Brasil, que se alinha a uma política de desenvolvimento sustentável. A ação fortalece o papel do país como líder em biocombustíveis e reforça o compromisso com metas de redução de emissões, alinhando-se às práticas globais para enfrentar a crise climática.