Brasil tem 14 milhões de celulares bloqueados por furto ou roubo, diz Anatel

Número foi revelado no lançamento de smartphone 5G da Samsung, mais barato que o mercado

O Brasil possui atualmente 14 milhões de celulares bloqueados por meio do aplicativo Celular Seguro, desenvolvido pelo Ministério da Justiça. A informação foi divulgada na última quinta-feira (10) pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, durante o lançamento de um novo smartphone 5G da Samsung, que chega ao mercado com um preço inferior à média. O aplicativo permite que os cidadãos reportem rapidamente casos de furto e roubo, ajudando a combater esses crimes.

Foto: Reprodução | Painel TeleBrasil
Presidente da Anatel, Carlos Baigorri

Baigorri enfatizou que o aplicativo tem passado por atualizações para melhorar sua usabilidade e eficiência. Anteriormente, os usuários precisavam informar o IMEI do celular, um código de 15 a 17 dígitos que identifica cada aparelho. Agora, no caso de furto ou roubo, basta informar o número do telefone, e o sistema realiza um cruzamento automático com os IMEIs, incluindo dados de um banco internacional. Esse processo impede que o aparelho seja autenticado na rede por qualquer empresa de tecnologia.

Apesar de ser uma ferramenta importante no combate a crimes relacionados a celulares, o Celular Seguro enfrenta limitações. Baigorri observou que, mesmo com mecanismos que dificultam ações criminosas, os infratores frequentemente encontram novas formas de cometer crimes. Ele ressaltou a necessidade de constranger os compradores de aparelhos furtados ou roubados, a fim de mitigar o problema.

Na mesma ocasião, a Samsung apresentou seu smartphone AO 6 5G, que promete uma navegação até 20 vezes mais rápida que os modelos 4G. O preço sugerido é de R$ 1.099, mas o aparelho será comercializado por R$ 899. Gustavo Assunção, VP Sênior da Samsung Brasil, destacou que, apesar das vendas de aparelhos 4G ainda serem relevantes, a empresa está comprometida em expandir a cobertura 5G no país, com a meta de que todas as cidades tenham acesso à nova tecnologia até o final de 2029.

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