O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (SETUT) informou que as empresas de ônibus estão com dificuldades para efetuar o pagamento da folha dos funcionários e manter os ônibus circulando, bem como cumprir outros compromissos financeiros.
O SETUT se refere a insumos e salários alegando o descumprimento do repasse dos subsídios da Prefeitura de Teresina.
Sem esse repasse, informa um ofício do SETUT encaminhado ao presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Transporte Rodoviário do Piauí (Sintetro), Antônio Cardoso, não há como efetuar o pagamento dos salários e demais obrigações trabalhistas.
De acordo com o coordenador técnico do SETUT, Vinícius Rufino, a prefeitura não tem feito o repasse desde setembro de 2022.
“A prefeitura não nos recebeu essa semana, mesmo tendo havido essa definição em audiência judicial junto ao TRT, e até o presente momento, não nos vem sendo repassado os valores desse ano de 2023 para que haja algum tipo de cobertura, valores esses que faziam a grandeza de 2 milhões de reais até setembro de 2022”, explicou.
O ofício também foi encaminhado à Superintendência de Transporte e Transito (Strans) e à Prefeitura de Teresina informando sobre a situação, pois por conta disso, o sistema de transporte coletivo da capital pode parar acarretando prejuízos para a população, para os trabalhadores, para os funcionários do sistema e para os empresários de ônibus que operam os consórcios.
O documento foi assinado pelo presidente do Setut, Edmilson Carvalho.
Veja a nota na íntegra:
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que o setor tem enfrentado dificuldades financeiras, sobretudo no que tange a insumos e salários dos trabalhadores. Com o constante descumprimento por parte da Prefeitura de Teresina dos repasses de subsídios devidos, o sistema de transporte público enfrenta desequilíbrio econômico e déficit operacional.
O SETUT esclarece que já enviou um ofício à Strans informando a situação e aguarda retorno da Prefeitura para uma resolução efetiva desse problema. A gestão municipal deve assumir a responsabilidade e sua omissão tem prejudicado a todos: população, trabalhadores e concessionárias.