Os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, Deibson Cabral e Rogério da Silva, que continuam foragidos, renderam uma família na zona rural de Baraúna, no Rio Grande do Norte e se abrigaram em um esconderijo na mara por 7 dias. Nesse esconderijo improvisado, eles conseguiram escapar da detecção por drones que identificam calor humano, enquanto permaneciam escondidos dentro de um buraco.
O morador da zona rural de Baraúna (RN) detalhou à polícia como a dupla invadiu sua casa na madrugada de 17 de fevereiro, no quarto dia de buscas. Embora os fugitivos não tenham machucado a família, eles os mantiveram sob coação, utilizando informações sobre a vida da família para garantir sua colaboração.
Durante o período em que estiveram escondidos, os fugitivos receberam alimentos que eram deixados embaixo de uma árvore no terreno da propriedade. O morador explicou que comprava itens como bolachas, danone e carne enlatada, seguindo as instruções dos criminosos.
O buraco na mata serviu como um abrigo temporário para Deibson e Rogério, permitindo-lhes evitar a detecção por equipamentos de vigilância utilizados pelas autoridades. A saga do morador chegou ao fim quando ele relatou a situação a uma barreira policial na sexta-feira (23), resultando na descoberta do esconderijo.
Segundo as investigações, os criminosos deixaram o esconderijo na sexta-feira. No local, foram encontrados objetos como facões, lonas e alimentos. Relatos indicam que os fugitivos pagaram R$ 5 mil à família que os ajudou durante o período de sete dias.
Até o momento, três suspeitos de auxiliarem na fuga foram presos. O Ministério da Justiça e da Segurança Pública confirmou o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão em cidades próximas contra possíveis cúmplices dos foragidos.