O jornal O Globo cometeu uma gafe pública ao publicar em seu perfil oficial no X (antigo Twitter) uma chamada no mínimo inusitada sobre o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A manchete dizia: “Intestino de Bolsonaro se adianta e já está preso”, acompanhada de uma imagem do ex-presidente internado em um leito hospitalar.
A frase, em tom satírico, causou surpresa entre os leitores do jornal, além de revolta dos apoiadores do presidente nas redes sociais.
No entanto, minutos depois, o próprio jornal se retratou, afirmando que se tratava de um erro de edição. Segundo a nota de correção publicada na sequência, o conteúdo havia sido originalmente produzido pela coluna de humor “Sensacionalista”, mas foi postado como se fosse uma matéria jornalística séria.
“CORREÇÃO: Por um erro de edição, O GLOBO não identificou como sendo da coluna de humor Sensacionalista um post sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro. Pedimos desculpas aos leitores”, escreveu o perfil oficial do jornal.
O caso rapidamente viralizou e levantou críticas não só pela falta de cuidado editorial, mas também pela forma como a imagem de um ex-presidente foi tratada em um momento de internação hospitalar. Para aliados de Bolsonaro, a postagem foi um desrespeito.
Já para os críticos, o incidente revelou o quanto o ambiente de polarização política ainda influencia a cobertura jornalística do Brasil — até mesmo com deslizes que misturam informação com sátira em momentos delicados da saúde do ex-presidente.