Francisco Emanoel dos Santos, Antônio Cleison Barbosa Silva e Denilson Weviton Santos Nicolau foram condenados a penas somadas de 77 anos e 10 meses de prisão pela morte da estudante de medicina Flávia Cristina Wenzeler Sampaio. O crime ocorreu durante um latrocínio, roubo seguido de morte, que aconteceu em 12 de fevereiro deste ano.
Os réus foram julgados por latrocínio consumado contra a estudante, latrocínio tentado contra seu então namorado Pedro Henrique Barroso, associação criminosa, receptação dolosa e adulteração de sinal identificador de veículo automotor, uma vez que utilizaram um veículo roubado para cometer o crime.
Durante o julgamento, Pedro Henrique, namorado de Flávia, testemunhou que estava dirigindo lentamente quando o carro foi fechado pelos suspeitos em outro veículo. Ao tentar dar marcha a ré, acabou subindo uma calçada e colidindo com um portão. Foi nesse momento que um dos acusados efetuou um disparo que atingiu a estudante.
O magistrado considerou que há fortes indícios da intenção dos réus de subtrair o veículo do casal e seus aparelhos celulares, mas que a consumação foi impedida por circunstâncias alheias à vontade deles. No entanto, o resultado trágico da morte de Flávia foi confirmado, resultante de um disparo de arma de fogo que provocou um choque hemorrágico fatal.
Penas dos acusados
Francisco Emanoel dos Santos Gomes, conhecido como "Biel", foi condenado a 31 anos, dois meses e 20 dias de reclusão, além do pagamento de 44 dias-multa.
Denilson Weviton Santos Nicolau, apelidado de "Ceará", recebeu uma sentença de 23 anos e quatro meses de reclusão, junto com o pagamento de 20 dias-multa.
Antônio Cleison Barbosa Silva, apelidado de "Macapá", também foi condenado a 23 anos e quatro meses de reclusão, com 20 dias-multa.
Entenda o caso
A jovem Flávia Cristina Wanzeler e seu namorado foram vítimas de uma tentativa de assalto no dia 12 de fevereiro que culminou em um disparo que atingiu Flávia e causou sua morte.
A tragédia aconteceu na Avenida Homero Castelo Branco, na Zona Leste de Teresina, quando a vítima estava no carro com seu namorado e foi abordada por três criminosos. A jovem foi levada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Os acusados foram presos posteriormente, e nos depoimentos, Denilson afirmou que foi Francisco quem efetuou o disparo, enquanto Francisco alegou que foi Ceará quem atirou e que recebeu R$ 1 mil para participar do roubo.
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