O ex-presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, deixou a prisão neste sábado (8) após os promotores desistirem de recorrer da decisão que determinou sua libertação. Ele havia sido preso em janeiro sob acusações de abuso de poder e violação da Constituição.
A soltura ocorreu depois que o Tribunal Distrital Central de Seul considerou que não havia justificativa suficiente para sua prisão preventiva. Com a desistência do recurso, a libertação de Yoon tornou-se definitiva, mas ele ainda enfrenta um processo de impeachment e acusações criminais.
A crise política na Coreia do Sul se intensificou desde dezembro de 2024, quando Yoon foi afastado do cargo pela Assembleia Nacional. A decisão do tribunal gerou reações divididas no país, com protestos de opositores e manifestações de apoio de seus aliados.
O ex-presidente aguarda o julgamento no Tribunal Constitucional, que decidirá se ele será destituído permanentemente do cargo. Caso isso ocorra, novas eleições presidenciais deverão ser convocadas.