“Vamos estreitar a relação com as comunidades. Vamos conversar com todas as esferas. Quero ser um secretário presente nas comunidades e levar políticas sociais, aliando segurança com a cultura, educação e esporte”, disse o procurador do Estado, Chico Lucas, que foi anunciado pelo governador eleito Rafael Fonteles como secretário de Segurança Pública.
Com poderes para fazer mudanças nas polícias civil e militar, Chico Lucas vai ter a oportunidade para nomear o comandante da Polícia Militar e o Delegado Geral da Polícia Civil.
Nos últimos anos, se nota que tanto o comandante geral da PM como o delegado geral da Civil são elementos que, apesar oriundos das duas polícias, tem sido escolhidos de acordo com a preferência política e, por isso, se tornam militantes partidários.
Eficiência do sistema
Chico Lucas disse que a segurança é uma prioridade máxima no Governo e vai focar na eficiência do sistema. Ele pretende trabalhar uma gestão presente nas comunidades.
A ausência da polícia civil nas comunidades tem sido recorrente na atual gestão. Aliás, essa situação é tão flagrante que existem muitas delegacias fechadas nos bairros. O quadro atual é vergonhoso.
Para o futuro secretário a polícia não deve atuar apenas na repressão, mas buscar desenvolver outras políticas públicas.
O que a população espera é que a partir de janeiro delegados e agentes policiais se afastem do protecionismo político-partidário e se entreguem à tarefa de bem desenvolver a atividade policial em benefício da comunidade.
“Vamos aliar política social e repressão. Mas também equipar o aparelho do estado para chegar até as comunidades. Vamos fazer reforma fundiária. Vamos adotar políticas públicas e que respeitem às leis”, finalizou o próximo secretário de Segurança, Chico Lucas.