O delegado Matheus Zanatta deu detalhes sobre a prisão de Marcos Vitor, condenado por estupro da própria irmã e de uma prima, menores de idade em Teresina. Ele foi preso na Argentina.
Segundo Zanatta, o criminoso tinha uma vida normal na cidade de Mar del Plata. "Tinha uma vida normal na Argentina, e estava trabalhando em um restaurante, inclusive como um freelancer", disse.
Naquele país, ele usava uma identidade falsa, segundo informou a Polícia Civil, que se valeu de investigações na internet para confirmar a residência do estuprador na região de Buenos Aires. Ele foi encontrado com cabelos e barba compridos para tentar não ser identificado.
O delegado afirmou que ele teria contado com apoio de uma assessoria para fugir do Brasil. "Inicialmente, não conseguimos, pelos processos formais, verificar que ele tinha saído do Brasil. Ele foi de forma ilegal. Provavelmente pela fronteira seca, indo por Foz do Iguaçu, passando pelo Paraguai, e depois Argentina. Vamos verificar ainda, tudo indica que ele contratou alguma assessoria para ser levado ilegalmente para Argentina", disse.
Marcos Vitor será extraditado para o Brasil e o translado será feito pela Polícia Federal. Em seguida ele será interrogado pela Polícia Civil do Piauí. Ele deverá ficar em cela comum de presídio por não ter concluído o curso de medicina, que fazia antes de ser investigado.
Entenda o caso
Condenado a 33 anos de prisão por estuprar a própria irmã e uma prima menores de idade, o estudante de Medicina Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, de 23 anos, foi preso na Argentina.
Ele estava foragido há pelo menos dois anos.
Ele foi preso com apoio da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), do Corpo de Investigação Judicial (CIJ) do Ministério Público Fiscal de Buenos Aires e da Polícia Federal Argentina.
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