Policial Civil que matou colegas alega que sofria assédio na corporação

Segundo o inspetor superiores praticavam abusos sem punição

O inspetor Dourado, policial civil que matou 4 colegas dentro de uma delegacia em Camocim, afirmou durante sua audiência de custódia que sofria assédios dentro da corporação. Uma das vítimas de Dourado foi o piauiense Gabriel de Sousa Ferreira, de 36 anos.

Foto: Reprodução
O policial civil, Antônio Alves Dourado, afirmou sofrer perseguição

Depois de praticar o assassinato dos colegas, Dourado gravou um vídeo afirmando estar arrependido, em seguida se entregou a polícia. A defesa do policial preferiu o silêncio, no entanto, em audiência de custódia, ele relatou abusos que teria sofrido por parte de superiores na corporação.

De acordo com Dourado, haviam superiores que o perseguiam e aplicavam punições como o designar para a tarefa de registrar boletins de ocorrência e o colocar em sequências de escalas aos finais de semana, impedindo-o de estar com a família.

A audiência em questão era apenas sobre a prisão preventiva do inspetor. As investigações ainda estão em curso e a versão oficial da defesa do policial ainda não foi divulgada.

Matérias relacionadas:

Policial civil mata quatro colegas de trabalho em Camocim

Policial vitima de chacina em delegacia é sepultado em Teresina

Leia também