O inspetor Dourado, policial civil que matou 4 colegas dentro de uma delegacia em Camocim, afirmou durante sua audiência de custódia que sofria assédios dentro da corporação. Uma das vítimas de Dourado foi o piauiense Gabriel de Sousa Ferreira, de 36 anos.
Depois de praticar o assassinato dos colegas, Dourado gravou um vídeo afirmando estar arrependido, em seguida se entregou a polícia. A defesa do policial preferiu o silêncio, no entanto, em audiência de custódia, ele relatou abusos que teria sofrido por parte de superiores na corporação.
De acordo com Dourado, haviam superiores que o perseguiam e aplicavam punições como o designar para a tarefa de registrar boletins de ocorrência e o colocar em sequências de escalas aos finais de semana, impedindo-o de estar com a família.
A audiência em questão era apenas sobre a prisão preventiva do inspetor. As investigações ainda estão em curso e a versão oficial da defesa do policial ainda não foi divulgada.
Matérias relacionadas:
Policial civil mata quatro colegas de trabalho em Camocim
Policial vitima de chacina em delegacia é sepultado em Teresina