O Partido Liberal (PL) deu entrada nesta terça-feira junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma ação pedindo a anulação dos votos de urnas eletrônicas de modelos anteriores ao de 2020. Na coletiva, Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, apresentou as razões para o pedido.
Na ação, o PL informa que havendo a anulação dos votos de 279.336 urnas eletrônica de modelos anteriores ao do ano de 2020 Bolsonaro teria vencido a eleição do segundo turno com 51% dos votos.
Alem do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto assinam na ação o advogado Marcelo Bessa, e pelo engenheiro Carlos Rocha, que chefiou a perícia realizada nas urnas.
A ação fundamenta-se em suposta irregularidade identificada em um dos arquivos gerados, chamado de “log de urna”. O documento permite associar os votos com as urnas onde foram registrados, segundo a explicação de Bessa.
“Ao montar as tabelas, em bilhões de linha, aparece um número inválido”, explica. Isso seria um “indício de falha pois é difícil associar o registro de cada atividade ao equipamento”, pontua. Ele ressalta que a falha pode ter diferentes causas.
Reação de Alexandre de Moraes
Tão logo tomou conhecimento da ação do PL, O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE determinou que, em 24 horas, o partido de Bolsonaro apresente também dúvidas sobre as urnas do primeiro turno.