Embora o governo Lula tenha conseguido uma mudança constitucional para pagar R$ 600 no Bolsa Família e mais R$ 150 por criança menor de seis anos nas famílias beneficiadas pelo programa, esse dinheiro adicional só deve sair em dois meses. A informação é do portal UOL.
Segundo o portal, a liberação do pagamento depende de uma rigorosa averiguação para excluir do cadastro único as pessoas ou famílias que recebam indevidamente, além de uma medida provisória, ainda em análise para reestruturar o Bolsa Famíla.
O portal se refere a esse levantamento como “pente fino”, termo rejeitado pelo ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social), que lembrou ser a expressão usada para definir pentes para a eliminação de piolho e o que ele diz haver é o desejo de se fazer “política pública de verdade”:
“Vamos trabalhar uma espécie de censo especial para o cadastro. Tem gente ilegalmente dentro e tem quem tem direito está fora”, diz o senador eleito pelo PT do Piauí, que nega a intenção de reduzir o número de beneficiários do programa, mas sim a ideia de manter quem realmente precisa.
O governo deverá estabelecer as chamadas ações condicionantes para pagamento do benefício, entre os quais exames pré-natal e manutenção da vacinação em dia. Frequência e desempenho escolar também serão exigidos às famílias.