Bolsonaristas ignoram ministro, invadem Congresso e pedem prisão de Lula

Eles insistem na intervenção militar. Como resposta a Flávio Dino, acamparam no Ministério da Justiça

As afirmações - e ameaças - feitas pelo ministro da Justiça sobre prisões dos “bolsonaristas antidemocráticos” estão sendo tratadas como apenas bravatas, porque ninguém se intimida. Antes mesmo das 15h, deste domingo, um batalhão de manifestantes postou-se não frente do Ministério da Justiça, ocupou a Esplanada dos Ministério e subiu a rampa do Congresso Nacional. 

Foto: Reprodução
Bolsonaristas romperam barreiras de proteção

A Polícia Militar se obrigou a jogar bombas de efeito moral, mas os bolsonaristas não se intimidaram e contra-atacaram, soltando fogos de artifício em direção aos militares. 

Eles saíram da frente do QG do Exército gritando pela prisão para Lula e pedindo intervenção militar. 

Em sua página no Twitter, o ministro Flávio Dino postou no sábado: “Além de todas as forças federais disponíveis em Brasilia, e da atuação constitucional do Governo do Distrito Federal, teremos nos próximos dias o auxílio da Força Nacional. Assinei agora Portaria autorizando a atuação, em face de ameaças veiculadas contra a democracia”.

Manifestantes invadiram o prédio do STF, quebrando parte da estrutura do teto do plenário da Suprema Corte. O cenário é de destruição.

Além da invasão ao Senado e ao STF, os manifestantes invadiram também o Palácio do Planalto, chegando inclusive ao ao terceiro andar onde fica o gabinete do presidente Lula. Fica atrás o rastro de depredações.

Em seu Twitter o ex-ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, senador Ciro Nogueira pediu calma aos manifestantes. Numa curta mensagem, ele escreveu:  “Peço a todos equilíbrio e sensatez. A democracia se fortalece no contraditório e no respeito às diferenças”.

As forças de segurança determinaram cortes de água e energia nos prédios invadidos - Senado, STF e Planalto - como prevenção caso os manifestantes resolvam ficar dentro dos prédios.

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