Ministra das Mulheres lança campanha nacional contra feminicídio no Piauí

Pacto Estadual de Prevenção ao Feminicídio visa fortalecer rede de proteção e atendimento

A ministra das mulheres, Cida Gonçalves, lançou nesta quinta-feira (12), em Teresina, a Mobilização Nacional pelo Feminicídio Zero, em parceria com o Governo do Piauí. Durante a solenidade realizada na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), foi instituído o Pacto Estadual de Prevenção ao Feminicídio, que visa fortalecer o enfrentamento à violência contra as mulheres no estado.

Foto: Reprodução/Governo do Piauí
Cida Golçalves, ministra das mulheres.

A iniciativa tem como objetivo combater o feminicídio, a violência doméstica e familiar, além de lidar com questões como misoginia e discriminação. “Precisamos do engajamento da sociedade brasileira para enfrentar o crescimento da violência contra as mulheres, que está ligado ao ódio contra nós”, destacou a ministra Cida Gonçalves.

Foto: Reprodução/Governo do Piauí
Pacto Estadual de Prevenção ao Feminicídio visa fortalecer rede de proteção e atendimento.

A secretária das Mulheres do Piauí, Zenaide Lustosa, ressaltou as parcerias entre o governo estadual e o Ministério das Mulheres, destacando a ampliação da rede de atendimento às vítimas de violência. "Estamos fortalecendo nossa rede com a inauguração de Casas da Mulher Brasileira em Teresina e Parnaíba, além de novos Centros de Referência em Picos, São Raimundo Nonato e Floriano", disse a secretária.
Na mesma ocasião, foi assinado um termo de cooperação técnica entre as autoridades, que reforça o compromisso de prevenção ao feminicídio no estado.
Feminicídio Zero e o Pacto Estadual
O Pacto Estadual de Prevenção ao Feminicídio estabelece diretrizes para garantir segurança e justiça às mulheres, estruturado em três eixos: prevenção primária, que busca evitar que a violência ocorra; prevenção secundária, que visa impedir o agravamento da violência; e prevenção terciária, focada em mitigar os efeitos da violência e oferecer suporte contínuo às vítimas.
A mobilização envolve a interseccionalidade entre órgãos públicos, privados e a sociedade civil, com o objetivo de promover igualdade de direitos e garantir uma vida livre de violência para todas as mulheres no Brasil.

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