A situação da saúde do Estado está entrando em colapso e as instituições promovem a fiscalização de unidades de saúde na capital e no interior.
O CRM-PI interditou o hospital do bairro Buenos Aires, em Teresina. Em Marcolândia, o Coren-PI pediu a interdição ética do hospital municipal.
Vários outros hospitais estão na mira dos conselhos como os de Picos, de Oeiras, do Satélite, em Teresina, dentre outros.
O resultado disso é o aumento da demanda e a sobrecarga de pacientes vindo para Teresina.
“Os pacientes serão levados para hospitais em Teresina e se amplia o serviço de ambulancioterapia. Então, Teresina é que mais vai sofrer com essa demanda aumentada”, advertiu o presidente do Coren-PI, Antônio Neto.
A secretária executiva do CRM-PI, Ana Cláudia Louçana, afirmou que o problema da falta de insumos, da falta de medicamentos, da falta de estrutura nessas unidades acontece em vários hospitais, UPAs e UBS na capital e no interior.
“Não podemos interditar mais de uma unidade, porque inviabiliza o atendimento de saúde. Quando aconteceu uma interdição é porque já foram fiscalizados, o poder público foi avisado e as providências não foram adotadas para haver a regularidade do que foi apontado”, justificou a médica do Conselho.