A ciência por trás dos jogos: reações do cérebro

Descubra a ciência por trás dos jogos e como o cérebro reage às vitórias e derrotas. Entenda os impactos neurológicos das emoções no gaming!

Por Direto da Redação,

O lado científico do entretenimento: como nosso cérebro reage a experiências digitais

Foto: Imagem de Josh Riemer no UnsplashCiência do Jogos Digitais
A “teoria dos jogos” é um campo da matemática aplicada que une os números à tomada de decisões, nos ajudando a compreender como os indivíduos interagem com os games. E ela não é a única teoria!

A “teoria dos jogos” é um campo da matemática aplicada que une os números à tomada de decisões, nos ajudando a compreender como os indivíduos interagem com os games. E ela não é a única teoria!

A ciência há tempos estuda como nosso cérebro responde aos estímulos dos jogos, especialmente em momentos de vitória e derrota. Essas reações não ocorrem apenas nos videogames tradicionais, mas também em experiências como apostas online, onde fatores como risco e recompensa influenciam diretamente nossas emoções e decisões.

Um exemplo interessante disso são os bônus sem depósito, que permitem testar jogos de cassino sem precisar investir dinheiro de imediato. Para quem deseja entender melhor como essa modalidade funciona, a análise por Strafe.com traz informações detalhadas sobre como aproveitar essa oportunidade em fevereiro de 2025.

Neste texto, vamos explorar os impactos positivos e negativos dos jogos no cérebro e como o conceito de “jogo responsável” pode ajudar a equilibrar essas experiências.

A ciência por trás da vitória: por que jogamos para ganhar?

A dopamina é um tipo de neurotransmissor responsável por sensações como a satisfação e o prazer; e ela é dispensada pelo nosso organismo quando experienciamos algo positivo. Um exemplo relevante desse texto são as vitórias em jogos: quando ganhamos, o cérebro nos recompensa com a dopamina.

Essa é uma das razões pelas quais ser vitorioso é algo tão almejado. Mais do que apenas o sentimento associado a ganhar, o que existe é uma reação biológica equiparável a de receber um presente, estar na companhia de alguém que gostamos ou algo similar. Isso ajuda a explicar um pouco sobre os jogos.

Impactos positivos dos jogos no cérebro

Jogos eletrônicos exigem resolução de problemas e concentração, estimulando o cérebro a manter a atenção constante. Essa prática pode fortalecer o córtex pré-frontal, região responsável por decisões complexas e controle comportamental.

Além disso, jogos desafiadores promovem a neuroplasticidade, capacidade do cérebro de formar novas conexões neurais, aprimorando habilidades como pensamento crítico e coordenação motora fina.

A derrota nos jogos: como perder impacta nosso cérebro?

A dopamina mencionada no tópico anterior também tem protagonismo aqui, sendo retida quando nós perdemos. Essa é uma explicação para a sensação negativa na derrota, mas não é a única. Há também a ativação da amígdala, estrutura cerebral que desencadeia respostas como raiva e tristeza.

O cortisol, hormônio associado ao estresse, também aparece em grande quantidade quando perdemos uma partida. Além da simples derrota, a qual já impacta negativamente, há também o fato de que muitas vezes uma derrota está associada com perda de dinheiro, como nas apostas esportivas.

Prevalência e perfil dos jogadores no Brasil

O Brasil destaca-se pelo elevado número de entusiastas de jogos eletrônicos. Dados recentes mostram que 73,9% da população brasileira engaja-se em algum tipo de jogo digital, com uma distribuição equilibrada entre gêneros: 51% mulheres e 49% homens.

Além disso, a faixa etária dos jogadores é diversificada, abrangendo desde jovens até adultos acima de 40 anos, refletindo a ampla aceitação dos jogos na cultura nacional.

Do que se trata o jogo responsável? Como ele está ligado à ciência?

Imagine que você está apostando na internet e perde. O cérebro, privado da dopamina, incentivará que continue jogando, a fim de conseguir uma vitória. O mesmo acontece quando ganhamos: a boa sensação da vitória ensina ao cérebro que devemos continuar com aquela atividade que foi prazerosa.

É aqui que entra o jogo responsável, conceito que nos ensina a colocar a responsabilidade nos gastos acima das respostas biológicas do cérebro. Dentre as lições do jogo responsável estão não encarar as apostas como um trabalho, respeitar um teto de gastos e se afastar dos jogos quando for necessário.

Baseado em tudo o que falamos aqui, é indispensável buscar o controle máximo sobre as nossas ações, levando em conta que nosso cérebro nem sempre nos conduz às melhores decisões. Seja na derrota ou na vitória, é preciso ter consciência de porque jogamos e o que os games agregam para nossa vida.

Compreender os efeitos dos jogos eletrônicos no cérebro é essencial para maximizar seus benefícios e mitigar potenciais riscos. Enquanto oferecem oportunidades para desenvolvimento cognitivo e entretenimento, é crucial promover práticas de jogo responsáveis, equilibrando o tempo dedicado aos jogos com outras atividades e monitorando sinais de uso excessivo.

A conscientização e a educação sobre o uso saudável dos jogos são passos fundamentais para garantir que essa forma de entretenimento contribua positivamente para o bem-estar dos indivíduos.

Fonte: Divulgação

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