RFCC-PI inicia a campanha com ações em favor de salvar vidas oncológicas

A Rede Feminina Estadual de Combate ao Câncer do Piauí (RFCC-PI) inicia oficialmente a campanha nacional Preciso Viver 2025, que acontece a partir do dia 1º de abril. Promovida pela Rede Feminina Nacional de Combate ao Câncer (RFNCC), a iniciativa deste ano traz o tema “Priorizar o financiamento do SUS salva vidas oncológicas”.
 

Foto: Reprodução/RFCC-PI

"A campanha 'Preciso Viver 2025' chega para reforçar uma pauta urgente: o financiamento adequado do SUS para garantir o tratamento oncológico de qualidade. Sem recursos suficientes, milhares de pacientes enfrentam dificuldades no acesso a exames, cirurgias e medicamentos essenciais. Precisamos unir forças para que o direito à saúde seja cumprido de forma plena, garantindo mais dignidade e esperança a quem enfrenta o câncer", afirma a presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí, Carmen Campelo.

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A Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí reafirma seu compromisso com a promoção do bem-estar dos pacientes e seus cuidadores. A campanha Preciso Viver 2025 será marcada por uma série de atividades voltadas à conscientização, suporte emocional e ações educativas, visando proporcionar mais qualidade de vida a quem está nessa jornada. “O lançamento oficial, no dia 1º de abril, promete ser um momento especial de engajamento e solidariedade. A RFCC-PI convida toda a comunidade a participar e apoiar essa causa, fortalecendo essa rede de cuidado e amor”, pontua Carmen Campelo.

Desafios do financiamento do SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais inclusivos sistemas públicos de saúde do mundo, atendendo mais de 200 milhões de brasileiros. No entanto, enfrenta desafios significativos relacionados ao financiamento. O subfinanciamento crônico, agravado por crises econômicas e cortes orçamentários, impacta diretamente a qualidade e a abrangência dos serviços oferecidos.

Atualmente, o debate sobre o financiamento do SUS envolve diversos setores da sociedade. Especialistas em saúde pública defendem o aumento dos recursos destinados ao sistema, ressaltando que o Brasil investe apenas 4,1% do PIB em saúde — um dos menores índices entre países de perfil semelhante. Por outro lado, há um apelo por maior transparência e eficiência na gestão dos recursos já disponíveis, a fim de evitar desperdícios e otimizar os serviços prestados.

Para solucionar esse desafio, algumas propostas sugerem a criação de novas fontes de financiamento, como impostos específicos ou contribuições sociais. No entanto, essas medidas enfrentam resistência política e econômica. O financiamento da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPC) ocorre por meio da articulação entre diferentes esferas de governo (federal, estadual e municipal), com recursos orçamentários destinados ao setor de saúde. Essa política abrange ações de prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e assistência a pacientes com câncer, considerando as necessidades e realidades locais.

O voluntariado desempenha um papel essencial nesse cenário, fortalecendo o controle social e criando uma ponte entre a gestão pública e a sociedade civil. Essa atuação contribui para a melhoria da qualidade dos serviços e para a defesa de um financiamento adequado e eficiente para o SUS.

Entre as principais medidas defendidas pela campanha estão:

Ampliação do orçamento para o SUS – Revisão das políticas fiscais e priorização da saúde no orçamento nacional.
Novas fontes de receita – Estudo e implementação de impostos vinculados à saúde e contribuições sociais específicas para o setor.
Revisão dos tetos orçamentários – Atualização dos limites financeiros impostos pela Emenda Constitucional 95 para atender às crescentes demandas da saúde.
Gestão mais eficiente – Fortalecimento da transparência nos gastos públicos e otimização do uso dos recursos.

A campanha acontecerá entre abril e maio, reunindo diversas instituições que atuam no combate ao câncer e no apoio a pacientes oncológicos.
Boa tarde, ismênia
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Fonte: Ícone Comunicação/RFCC-PI