CBF lamenta morte do Papa Francisco e decreta luto de uma semana

Pontífice faleceu aos 88 anos e minuto de silêncio será respeitado em todas as partidas

Por Dominic Ferreira, 21/04/2025 10:18

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) expressou profundo pesar pela morte do Papa Francisco, que faleceu na madrugada desta segunda-feira (21) em Roma. Segundo informações divulgadas pelo Vaticano, Jorge Mario Bergoglio morreu aos 88 anos às 2h35 pelo horário de Brasília. O pontífice, que ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por quase 12 anos, é lembrado por sua luta incansável pela paz e combate à pobreza.

Foto: Reprodução | CBF

Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, em encontro com o Papa Francisco.

Nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, Argentina, Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história e o primeiro jesuíta a assumir o papado. Ele foi escolhido como o líder da Igreja Católica em 13 de março de 2013, durante o segundo dia do conclave que elegeu seu antecessor, Bento XVI. A CBF, em homenagem ao pontífice, decretou luto de uma semana e minuto de silêncio em todas as partidas organizadas pela entidade.

Foto: Divulgação/San Lorenzo

O Papa era um fã de futebol e torcedor do San Lorenzo.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, lamentou a perda e destacou a importância do Papa na promoção da paz e do esporte como instrumento de transformação social. Francisco, torcedor do San Lorenzo, da Argentina, tinha um olhar especial para o futebol e acreditava no esporte como um vetor para a cultura de paz. “Ele tinha um olhar especial para o esporte. Ele acredita que o esporte era um dos fatores de transformação”, afirmou Rodrigues.

Em um encontro com o Papa em setembro de 2022 no Vaticano, Ednaldo Rodrigues presenteou Francisco com camisas da seleção brasileira e firmou a “Declaração do Esporte Para Todos”, um compromisso para incentivar a inclusão social por meio do esporte. O presidente da CBF ressaltou que o Papa foi um grande incentivador da luta contra o racismo no futebol e na promoção da inclusão de diversos grupos marginalizados.

Fonte: CBF