Setut diz que frota mínima de ônibus determinada pelo TRT não está sendo cumprida durante greve
Segundo a decisão, 160 veículos devem estar nas ruas durante horário de pico
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina afirmou nesta quarta-feira (28) que os motoristas e cobradores de ônibus não estão cumprindo a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em relação à quantidade de veículos que devem operar durante a greve da classe, iniciada hoje pela manhã.
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Motoristas e cobradores deflagraram greve no início dessa manhã (Foto: Wilson Nanaia/Portal AZ)
Segundo a decisão do TRT, 70% da frota operante, aproximadamente 160 veículos, devem estar nas ruas nos horários de pico e 30% da frota operante, com total aproximado de 75 veículos nos demais horários. O Setut alega que a norma não é obedecida pelo Sintetro.
"Mas, infelizmente, as determinações não estão sendo cumpridas. O sintetro através de piquetes, ou seja barreiras, impediu a chegada dos trabalhadores às garagens, e dessa forma, apenas 31 carros conseguiram ser disponibilizados pelas empresas, para a população teresinense", relatou o Setut.
Confira a nota na íntegra:
A ordem de serviço para a circulação da frota durante a greve, foi expedida pela Strans, de acordo com decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Ao todo, seriam 70% da frota operante, aproximadamente 160 veículos, nos horários de pico e 30% da frota operante, com total aproximado de 75 veículos nos demais horários. Mas, infelizmente, as determinações não estão sendo cumpridas. O sintetro através de piquetes (barreiras) impediu a chegada dos trabalhadores as garagens, e dessa forma, apenas 31 carros conseguiram ser disponibilizados pelas empresas, para a população teresinense.
Entenda o caso:
Os Motoristas e cobradores de ônibus iniciaram uma nova greve na manhã nesta quarta-feira (28). Esse é o terceiro movimento paredista deflagrado pela classe, sendo a primeira mais longa de 85 dias, iniciada em 15 de maio. A segunda paralização aconteceu no dia 11 de setembro e ficou sem o serviço na capital até 14 de setembro.
De acordo com Sintetro, ainda nesta terça-feira (27) houve uma reunião entre SETUT, STRANS, onde fizeram uma nova proposta, mas a classe não aceitou. Motoristas e cobradores reivindicam melhores condições de trabalho e o cumprimento da Medida Provisória 936, que institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, e reivindica o pagamento do plano de saúde e do auxílio alimentação.
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