Cai a taxa de informalidade no mercado de trabalho do Piauí em 2022
Mas segundo o IBGE, ainda é a quarta maior do país
Em 2022, a taxa de informalidade no mercado de trabalho do Piauí caiu para 55,4%, em comparação aos 57,3% observado no ano de 2021, representando uma queda de 1,9 ponto percentual.
O indicador de 2022 é também inferior ao registrado em 2019, pré-pandemia da Covid-19, quando havia atingido seu nível máximo da série histórica, com 59,2%. Esses são indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.
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A taxa de informalidade registrada no Piauí foi a quarta maior do país em 2022, só ficando atrás da observada para o Pará (61,5%), Maranhão (58,9%) e Amazonas (57,5%). A menor taxa de informalidade do país foi a de Santa Catarina, com 26,7%. A taxa de informalidade registrada para o Brasil ficou em 39,6%, cerca de 15,8 pontos percentuais abaixo da taxa observada para o Piauí.
Em termos de quantitativo de pessoas com ocupação na informalidade, em 2022 havia no Piauí cerca de 714 mil pessoas, pouco mais que o quantitativo observado em 2021 (711 mil). Em termos de série histórica, o maior quantitativo foi o registrado no ano de 2016 (início da série), quando chegou a 772 mil pessoas, aproximadamente 58 mil a mais que em 2022, o que representa uma queda da ordem de 7,5%.
O maior contingente de pessoas ocupadas na informalidade no estado é constituído por trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ, com 327 mil pessoas (45,79%). Na sequência vem as pessoas ocupadas no setor privado sem carteira assinada, com um contingente de 247 mil pessoas (34,59%); trabalhadores domésticos sem carteira assinada, com 66 mil pessoas ocupadas (9,24%); trabalhador familiar auxiliar, com 57 mil pessoas (7,98%); e empregadores sem CNPJ, com 17 mil pessoas (2,4%).
Fonte: Portal AZ