Servidores técnicos-administrativos da UFPI iniciam greve nessa segunda

Greve por tempo indeterminado busca reajuste salarial e melhorias nos planos de carreira

Por Carlos Sousa,

A partir dessa segunda-feira (18), os técnicos-administrativos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) iniciarão uma greve por tempo indeterminado. Este movimento será realizado em conjunto com servidores técnico-administrativos em educação de diversas universidades federais em todo o país. O objetivo principal dos servidores é pressionar o governo por um reajuste salarial para o ano de 2024 e melhorias nos planos de carreira.

Foto: UFPIinaugura
Após reuniões com representantes dos trabalhadores, a União solicitou um prazo maior para negociar o salário dos servidores federais na Mesa Nacional de Negociação Permamente (MNNP) com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A fixação do percentual de reajuste dos trabalhadores deverá ser definida somente em junho.

O governo propôs um reajuste salarial nominal para determinadas categorias, o que não foi bem recebido pelos trabalhadores. Estes negociam um reajuste linear do salário para todas as categorias nos próximos três anos.

Em dezembro, a União formalizou uma proposta de reajuste para as carreiras, que inclui a reestruturação e um aumento salarial de 9% em duas parcelas, uma em 2025 e outra em 2026. Contudo, essa proposta apenas corrigiria a perda inflacionária de 2023.

O indicativo de greve foi aprovado em plenária da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). Bartolomeu Carvalho, presidente do SINTUFPI, enfatiza que a proposta apresentada pelo governo não contempla a categoria, o que levou à decisão de greve.

O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Tipicas do Estado (Fonacate) apresentou duas contrapropostas aos representantes do ministério, sem respostas até o momento. A primeira propõe um reajuste de 34,32% dividido em três parcelas iguais de 10,34% para os servidores que firmaram acordos por dois anos em 2015, enquanto a segunda sugere um reajuste de 22,71% dividido em três parcelas iguais de 7,06% para aqueles que fecharam acordos salariais por quatro anos no mesmo período.

Fonte: FASUBRA

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