Taxa de Desemprego diminui para 7,1%, menor índice desde 2014

Mercado de trabalho atinge números recordes de ocupação e renda

Por Dominic Ferreira,

A taxa de desocupação no Brasil recuou para 7,1% no trimestre móvel encerrado em maio de 2024, a menor taxa registrada para esse período desde 2014. O dado foi divulgado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foto: ReproduçãoCapa

A queda de 0,7 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior (7,8%) e de 1,2 p.p. em comparação ao mesmo período de 2023 (8,3%) reflete uma melhoria significativa no mercado de trabalho. A população desocupada diminuiu em ambas as comparações, totalizando 7,8 milhões de pessoas, o menor número desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. Essa redução representa uma diminuição de 8,8% (751 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 13,0% (1,2 milhão de pessoas) em comparação anual.

A população ocupada atingiu um novo recorde histórico de 101,3 milhões de trabalhadores, um aumento de 1,1% (1,1 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3,0% (2,9 milhões de pessoas) em comparação com o mesmo período de 2023. Os trabalhadores com carteira assinada (38,3 milhões) e sem carteira assinada (13,7 milhões), assim como o total de empregados no setor privado (52,0 milhões), também atingiram números recordes.

A população fora da força de trabalho permaneceu estável em 66,8 milhões, sem variações significativas nas comparações trimestral e anual.

Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, destacou que "o crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como informal". Ela também mencionou que diversas atividades econômicas vêm aumentando seus contingentes de trabalhadores, e que há um fator sazonal contribuindo para o crescimento em setores como Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

O rendimento médio real dos trabalhadores no trimestre encerrado em maio foi de R$ 3.181, sem variação significativa em relação ao trimestre anterior, mas com um crescimento de 5,6% na comparação anual. A massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores do país, atingiu um recorde histórico de R$ 317,9 bilhões. Este valor representa um aumento de 2,2% (R$ 6,8 bilhões) em comparação trimestral e de 9,0% (R$ 26,1 bilhões) em relação ao ano anterior.

Fonte: Agência IBGE de Notícias

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