Piauí investe mais de R$ 17 mi em alimentos saudáveis para escolas estaduais

Estado prioriza agricultura familiar e ultrapassa metas do Programa Nacional de Alimentação

Por Dominic Ferreira,

O Piauí tem se destacado como exemplo no fortalecimento da alimentação escolar saudável. Antes mesmo da determinação do Ministério da Educação (MEC), que exige a redução de ultraprocessados nas escolas públicas, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) já havia investido, em 2024, mais de R$ 17 milhões na compra de alimentos diretamente da agricultura familiar. Esse montante ultrapassa os 30% exigidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), consolidando o compromisso do estado com uma nutrição de qualidade para os estudantes.

Foto: Reprodução | Governo do PiauíOK
A merenda escolar é a principal refeição de muitos alunos.

No Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Miguel Lidiano, em Picos, a alimentação saudável já faz parte da rotina escolar. A nutricionista Neide Sheyla explicou que os cardápios são cuidadosamente planejados, priorizando alimentos naturais como frutas, arroz, feijão, cuscuz e sucos regionais. “Nós utilizamos tabelas com teores de sódio e açúcares. Então, a gente controla isso e a frequência que isto pode aparecer no cardápio. Os alimentos naturais devem ser priorizados, introduzindo frutas, alimentos regionais, arroz, feijão, cuscuz e o uso de sucos. A escola também é educação nutricional”, destacou.

Foto: Reprodução | Governo do PiauíOK
Consumo de alimentos regionais melhora a saúde dos estudantes e impulsiona Agricultura Familiar.

Para muitos alunos, a merenda escolar é a refeição mais importante do dia, e a inclusão de alimentos nutritivos impacta diretamente no aprendizado. A gestora da 9ª Gerência Regional de Educação (GRE), Ramira Torres, ressaltou que o Piauí já atende e supera as metas estabelecidas pelo PNAE.  “A Seduc investe na agricultura familiar, ultrapassando os 30% que é determinado para cada escola. A nossa GRE, que conta com mais de 11 mil alunos, é exemplo em nível de estado por essa preocupação”, afirmou.

Já Islândia Araújo, diretora do Ceti Miguel Lidiano, reforçou a importância de educar os alunos sobre os malefícios dos ultraprocessados e criar hábitos alimentares saudáveis desde cedo. Com a nova portaria publicada pelo MEC no início de fevereiro, que determina a redução de 15% no consumo de ultraprocessados nas escolas públicas, o Piauí já está à frente no cumprimento das normas.

A política nutricional adotada pelo estado prioriza produtos naturais e incentiva o consumo de alimentos regionais, promovendo a saúde dos estudantes e reforçando os valores da agricultura familiar. Essa abordagem não só melhora a qualidade das refeições, mas também incentiva hábitos alimentares mais conscientes e sustentáveis.

Fonte: Governo do Piauí

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