Donald Trump anuncia tarifas recíprocas que afetarão todos os países
Plano tarifário será revelado na quarta-feira e busca proteger economia dos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou no domingo (30) que as tarifas recíprocas que pretende anunciar esta semana afetarão todos os países, e não apenas um grupo restrito de 10 a 15 nações. A expectativa é que ele revele um extenso plano tarifário na próxima quarta-feira (2), que foi apelidado de "Dia da Libertação". Essa medida é parte de sua estratégia para proteger a economia americana e garantir condições mais favoráveis nas negociações comerciais internacionais.

Trump já havia imposto tarifas sobre produtos como alumínio, aço e automóveis, além de taxas elevadas sobre todos os produtos provenientes da China. Durante a viagem no Air Force One, o presidente afirmou: “Começaria com todos os países. Essencialmente todos os países dos quais estamos falando.” Essa declaração sinaliza uma ampliação significativa da abordagem tarifária que já tem sido uma marca registrada de sua administração.
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Embora o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, tenha mencionado anteriormente que o foco das tarifas estaria em 10 a 15 países com os piores desequilíbrios tarifários, ele não especificou quais seriam esses países. A visão de Trump é que as tarifas atuem como um mecanismo de proteção à economia interna, combatendo o que ele considera competição global injusta e usando-as como uma forma de barganha para conseguir melhores acordos comerciais para os Estados Unidos.
Em fevereiro, Trump assinou um memorando que determinava que as autoridades comerciais dos EUA visitassem cada país individualmente para elaborar uma lista de contramedidas personalizadas. Recentemente, o presidente também sugeriu a possibilidade de ajustar seus planos tarifários, afirmando que, em alguns casos, poderia impor tarifas mais baixas do que aquelas já aplicadas por outros países. Essa flexibilidade pode indicar uma tentativa de encontrar um equilíbrio nas relações comerciais, ao mesmo tempo em que busca fortalecer a posição econômica dos EUA no cenário global.
Fonte: CNN Money